Seu Problema é Nosso
Em Porto Alegre, jovem tetraplégico que é fã de futebol precisa de doações
Maurício Luan Maciel de Oliveira tem 21 anos e foi baleado em um briga de trânsito em 2011
No dia 2 de julho de 2011, uma simples ida a um parque de diversões com suas irmãs e seu cunhado, em Porto Alegre, se tornou um pesadelo para o jovem Maurício Luan Maciel de Oliveira, na época com 12 anos. No meio do caminho, uma briga de trânsito terminou em um único disparo. O tiro acertou a coluna de Maurício e o deixou tetraplégico. O diagnóstico veio como uma bomba para a família e um balde de água fria nos sonhos do menino, que desejava ser goleiro de futebol.
– É muito complicado. Em um dia, tu tens um filho ativo. No outro, precisamos parar toda a nossa vida para cuidar dele – desabafa a mãe de Maurício, a dona de casa Clair Maria da Silva Maciel, 48 anos.
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Desde então, o jovem necessita de uma nova cadeira de rodas e uma cama articulada para o seu conforto. Entretanto, a família não tem condições de arcar com os custos de equipamentos novos.
De acordo com Clair, depois do que aconteceu com Maurício, ela e o marido, Clodoaldo Araújo de Oliveira, 46 anos, não conseguiram mais trabalhar em empregos fixos, pois precisam se dedicar integralmente aos cuidados do filho. Por isso, a família enfrenta dificuldades financeiras, principalmente durante a quarentena, pois Clodoaldo trabalhava como afiador e não pode mais sair para continuar seu serviço.
Entre contas da casa e gastos com a saúde de Maurício, o gasto mensal da família gira em torno de R$ 1.500. Atualmente, estão se mantendo com a ajuda financeira de amigos e familiares.
Prioridades: cama e cadeira de rodas
Logo após o diagnóstico de tetraplegia, Maurício ficou 26 dias internado, sendo cinco na UTI. Além de perder os movimentos, o jovem também teve uma grave escoliose, que precisou ser corrigida com 42 pinos. Os médicos, ainda, precisaram operar os tendões das pernas para que ele pudesse esticá-las e permanecer deitado.
Por conta disso, Maurício necessita de uma cama que seja confortável e que possa ser facilmente articulada por um controle, para que ele consiga mexê-la como se sentir mais à vontade. A que ele usa atualmente está com cupins, de acordo com a mãe. A cadeira de rodas também está desconfortável para ele, já que o rapaz utiliza a mesma desde que tinha 12 anos. Hoje, ele está com 21 anos.
Como ajudar a família
/// Além de doações dos equipamentos, a família também aceita alimentos.
/// Para entrar em contato com a família, é possível telefonar para (51) 98910-3005 e falar com Clair.
/// Também há a vaquinha online, no link vaka.me/978118.
Produção: Thayná Souza