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Eu Sou do Samba

Para celebrar 50 anos de vida e 30 de carreira, Glau Barros lança websérie "50 Sons de Glau"

São 50 vídeos com canções que fizeram parte da carreira da artista

14/01/2021 - 05h00min


Liliane Pereira
Liliane Pereira
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Luis Ferreirah / Divulgação

A coluna de hoje é em homenagem aos 30 anos de carreira da cantora e sambista Glau Barros. Ela também comemorou 50 anos de vida. Por isso, criou um projeto chamado 50 Sons da Glau. Trata-se de uma websérie publicada em seu canal no YouTube com canções significativas para a artista – 50 vídeos, organizados de 1970 a 2020.

Glau conta que escolheu canções que fizeram parte da sua construção enquanto artista. A opção por dividir em décadas se deu porque, nessa linha do tempo, é possível ver a mudança de seu gosto musical, assim como as influências que sofreu.

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— Nos anos 70, as escolhas eram por músicas mais lúdicas e, em sua maioria, de trilhas sonoras de novelas. Já nos anos 80, houve uma mistura entre as trilhas, o pop rock e internacionais. A cada década, novos ídolos e novas sonoridades, com maior destaque para a música popular brasileira, principalmente o samba — diz a cantora e atriz.

Reflexão

A série contou com a participação de alguns músicos. Um deles é Marcão Acosta, amigo músico que convidou Glau a integrar sua banda nos anos 90, dando início à sua carreira profissional como cantora. Participam também Tiago Ramos, Alexsandra Amaral, Edu Moreira, Silfarnei Alves, Giovani Coelho e Edu Coelho e outros.

Para Glau, completar 50 anos em plena pandemia possibilitou uma reflexão:

— Pude me olhar com mais carinho e menos cobrança, o que me fez perceber o quanto me dediquei a tudo a que me propus fazer. Chego aos 50 profundamente agradecida pela família que tenho, por minhas escolhas e realizações na arte, pelas pessoas que cativei e que me cativaram, e com a tranquilidade de estar sendo fiel a minha verdade.

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E claro, entre tantas lindas canções, pedi que Glau escolhesse uma que traduzisse o momento que ela vive hoje.

— A música Sangrando, de Gonzaguinha, apesar do título dramático, traduz a felicidade e a certeza de ser verdadeira não somente em minha vida pessoal, como também no meu trabalho como artista, exaltando e reverenciando nossas narrativas pretas, nossas lutas, nossa ancestralidade e nossa negritude — conta a sambista.


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