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45ª edição 

Expointer 2022: música, dança, churrasco, competições e pavilhões cheios no segundo dia de feira 

Segundo a Secretaria de Agricultura do RS, visitação nos dois primeiros dias da mostra já é considerada recorde

28/08/2022 - 21h00min


Jean Peixoto
Jean Peixoto
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Camila Hermes / Agencia RBS
Animais são atração especial na Expointer

Apesar dos 12ºC registrados pelo termômetro instalado na entrada do parque Assis Brasil, em Esteio, os pavilhões da 45ª Expointer estiveram lotados durante todo este domingo (28). Além dos leilões de animais, provas e exposições, o segundo dia de feira também foi marcado por apresentações artísticas e muita carne assada. 

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Segundo a Secretaria de Agricultura do RS, pelo menos 64,2 mil pessoas visitaram os pavilhões até as 17h deste domingo. Durante o sábado (27), foram contabilizadas 90 mil. A pasta pontua que esse número já é considerado recorde para os dois primeiros dias da mostra. A expectativa do governo do Estado é de receber 600 mil visitantes até o próximo domingo (4), data de encerramento. 

Os animais, como de costume, deram um show à parte. Invariavelmente, os visitantes que passaram pela Cabanha Bom Pastor foram tomados pelo ímpeto de acariciar o filhote de ovelha da raça hampshire down que nasceu no Parque na sexta-feira (26), antes da abertura oficial da Expointer. Conforme o cabanheiro Ailson Aliar Cabral, 47 anos, o filhotinho, a mãe e as outras sete ovelhas da cabanha, de Mato Leitão, foram arrematados, com valores entre R$ 10 mil e R$ 40 mil. 

O primeiro animal a nascer durante a mostra foi um macho de brangus, de 40 quilos, por volta de 11h30min deste domingo. A mãe e o filhote são da Cabanha Juquiry, de Uruguaiana. 

Diferenciada

Na Cabanha da Estância do Batovi, a vaca Odille é o destaque. Conhecida por ser a segunda melhor vaca do mundo, ela foi vencedora da categoria na Expointer de 2021 e ficou em segundo lugar no mundial, logo atrás da candidata canadense, a campeã. Segundo o proprietário da estância, Rodrigo Mascarenhas, 34 anos, Odille tem cinco anos, três filhotes e 940 quilos. O diferencial da bovina é a sua facilidade em ganhar peso, o que é considerado positivo para uma vaca da raça charolês. 

Alguns metros à frente, JP Pelican é a estrela da Cabanha Charolês Figueira. O touro da raça charolês foi o campeão do ano passado e voltou para concorrer novamente. Com 1.010 quilos, ele tem uma capacidade de gerar 50 filhotes por ano, sendo que, com ajuda de uma central de sêmen pode gerar de 10 mil a 20 mil filhotes por ano. 

— Geneticamente, ele está no topo da pirâmide. É o que de melhor temos no Brasil e no mundo. É um filho próprio de bluegrass. É um animal excepcional — explica o proprietário André Corrêa Berta, 53 anos, que participou de todas as edições da Expointer. 

Às 16h, ocorria a terceira edição do dia da Vitrine da Carne Gaúcha, no Pavilhão Internacional. A iniciativa da Farsul e Associação Brasileira de Hereford e Braford consiste no preparo de cortes específicos com dicas de um chef do Senac que, nesta edição, trouxe Gustavo Docente para fazer uma receita de costela assada com mix verde. 

No palco central, ao lado dos famosos globos da Expointer, aconteceram apresentações dos grupos de danças dos CTGs Campo dos Bugres e Giuseppe Garibaldi durante a tarde e as mostras musicais dos artistas Carlos Moller, Juliana Spanevello, Angelo Franco e Joca Martins. 

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