Dona Ivanete, estava dando comida aos seus netos e comecei a chorar. Peço licença aos leitores, pois eu quero usar as páginas dessa coluna que é lida por milhares de pessoas para expressar a minha gratidão pela senhora. Por tudo o que fez por mim, por todo amor e dedicação que sempre demonstrou. Mas, em especial, eu quero agradecer por algo que fica no silêncio de nossas vidas: a senhora não se alimentou várias vezes para garantir que eu e meus irmãos tivéssemos o que comer.

Eu fiquei emocionado quando dava comida aos meus pequenos e lembrei disso, mãe. Eu não consigo imaginar o quanto deve ter passado fome, o quanto deve ter sido difícil para você. Mas você fez isso por nós. Colocou as nossas necessidades antes das suas próprias necessidades, e isso é algo que eu nunca vou esquecer e quero reproduzir na criação dos meus filhos.

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Eu quero que saiba que eu reconheço todo o esforço que faz por mim. Eu sei que nem sempre é fácil, mas você sempre dá o seu melhor. E eu sou grato por isso. Eu sou grato por ter uma mãe tão incrível como você.

Eu prometo que vou sempre lembrar do que você fez por mim e vou fazer o meu melhor para retribuir de alguma forma. A senhora me ensinou a ser pai, a ter uma entrega incondicional. Hoje eu não preciso deixar de comer para alimentar seus netos, mas tento todos os dias chegar ao seu nível de dedicação. Eu te amo muito, mãe. Obrigado por tudo e através da senhora agradeço a todas as mães que passam e passaram fome para alimentar os seus. Não é e não será em vão.

Com amor,

Manoel