Este domingo (2)  é o Dia de Conscientização do Autismo. O autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. No Brasil, estima-se que existam cerca de 2 milhões de pessoas com autismo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Apesar de ser uma condição cada vez mais conhecida e diagnosticada, ainda há muita desinformação e preconceito em relação ao autismo. Muitas vezes, as pessoas com autismo são mal compreendidas e excluídas da sociedade, na quebrada são chamadas de nomes horríveis como retardados. Esse comportamento tem nome: capacitismo, algo que pode levar a problemas emocionais e comportamentais.

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Felizmente, nos últimos anos, tem havido uma crescente conscientização sobre o autismo no Brasil. O governo tem investido em políticas públicas para a inclusão de pessoas com autismo, como a Lei Berenice Piana, que estabelece diretrizes para a proteção dos direitos das pessoas com transtornos do espectro autista.

Além disso, diversas organizações e grupos de apoio têm surgido para ajudar as famílias de pessoas com autismo e promover a inclusão social. Esses grupos oferecem suporte emocional, informações sobre tratamentos e terapias, além de promoverem eventos e atividades que ajudam a conscientizar a população sobre o autismo.

No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir a inclusão plena das pessoas com autismo na sociedade brasileira. É preciso investir em mais pesquisas e tratamentos, além de garantir o acesso a serviços de saúde e educação de qualidade.

O autismo é uma condição complexa e desafiadora, mas com o apoio e a compreensão da sociedade, as pessoas com autismo podem ter uma vida plena. Quanto mais cedo é descoberto e tratado, maiores são as chances dessas pessoas terem uma vida tranquila e feliz.