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Paulo Ricardo: "A última turnê do RPM durou demais. É importante ter canções inéditas"

Roqueiro, ex-líder do RPM, se apresenta na noite desta quinta-feira, no Bar Opinião, em Porto Alegre, não deixará hits do grupo de fora, mas afirma que é hora de renovação.

05/10/2016 - 17h39min

Atualizada em: 05/10/2016 - 18h00min


José Augusto Barros
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No ano em que celebra 30 anos de carreira, Paulo Ricardo começa a se reinventar, mesmo que nunca consiga deixar para trás os sucessos do RPM. No show que faz na noite desta quinta-feira, no Opinião (confira preços de ingressos aqui) Paulo lança seu mais recente disco, Novo Álbum, que chegou às lojas no começo deste ano, trazendo canções inéditas como Isabela e Sexy, além de hits do grupo, como Rádio Pirata e Revoluções por Minuto.

Mesmo não deixando de fora sucessos históricos, ele ressalta que está em um novo momento.

– A gente vai mudando, e procuro me reinventar. E passo por um momento de renovação, é importante ter um trabalho com canções inéditas. Gravei esse disco no estilo Beatles, ao vivo, no estúdio, com uma banda que se propunha a isso, fui atrás de novos parceiros. Acredito que o tempo fiquei com o RPM na última turnê (cinco anos) foi excessivo, estava se tornando uma espécie de túnel do tempo. Ali, o novo não era importante – afirma o cantor, 54 anos.

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Gauchada leva elogios

Atento ao cenário musical do país, Paulo Ricardo elogia o surgimento de novos nomes, como a Scalene, e rende especiais elogios aos gaúchos da Valente, que estiveram no Superstar deste ano, do qual Paulo era jurado:

– Com nomes como Scalene e a Valente, a gente nota que o rock está vivo. E a Valente faz jus ao que eu sempre disse: o Rio Grande do Sul é um dos celeiros do rock no país.

Falando ainda sobre o Rio Grande do Sul, o roqueiro diz que está "morrendo de saudades" dos gaúchos, e que o show passará por todas as fases dos seus 30 anos de carreira:

– Eu sei que as pessoas vão aos shows para ouvir os sucessos. Mas, além dos sucessos, trago um conceito novo, uma grande banda.

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