Aqui Entre Nós
Lucianinho revela lado cachorreiro e diz que críticas à nova função como narrador são bem-vindas
Repórter e apresentador da Rádio Gaúcha, que tem torcida canina dentro de casa, está há dois meses encarando o novo desafio na telinha.
Luciano Périco é mais do que aquela presença imponente na telinha da RBS TV, o vozeirão e o carisma que o consagraram na Gaúcha (600 AM e 93.7 FM). Narrador da tevê, apresentador e repórter da rádio, o jornalista também tem se revelado... um cachorreiro de primeira!
À coluna Aqui entre nós, ele fala sobre a integrante que está movimentando a família e não se esquiva de comentar as críticas recebidas como novo narrador da RBS TV, há dois meses na função.
– Levo na boa. As críticas vêm para nos orientar – garante ele.
Aqui Entre Nós – Quer dizer que a Pepê está dominando a casa do Gigante das Arquibancadas?
Luciano Périco – Ela era de um canil, uma pet shop. Aí, adotamos. Temos outra pequinês, a Mel, que levamos neste lugar onde a Pepê estava, pra dar banho. Como a Pepê já tem sete anos, no início, me estranhou muito em casa. Aí, eu viajei de férias e, desde que voltei, está um grude, sempre atrás de mim.
Aqui – A Mel fica com ciúme?
Lucianinho – Não, ela é na dela, tem 11 anos! E a Pepê é a nossa segunda adoção, a primeira foi a Red, que teve um vidão, mas já morreu. Adoro cachorro!
Aqui – Então, tem torcida canina em casa te acompanhando pela telinha, quando estás narrando?
Lucianinho – Ah, acho que sim, porque a Pepê e a Mel estão sempre juntas com todos, em casa. A minha mãe (Ilma) e a minha irmã (Regina) devem dizer para elas: "Olha o mano lá (na telinha)". Foram seis jogos narrados por mim até agora.
Aqui – Como estás te vendo na função?
Lucianinho – É um processo de adaptação à tevê, de ritmo de narração. Tenho consciência de que é um longo aprendizado. A oportunidade caiu do céu, mas só fiz dois pilotos (testes) antes de estrear. A minha expectativa é pegar mais ritmo no Gauchão, com uma sequência de jogos.
Aqui – O público tem te recebido bem?
Lucianinho – Felizmente, tá bem legal. As pessoas estão sendo muito compreensivas. Como eu sempre tive essa proximidade com o público (como repórter de torcidas na Gaúcha), a maioria sente que tem essa abertura, que pode me dar um toque. Não levo como ofensa. Não vejo como "Ah, eles estão me queimando!". Claro que, quando é demais, filtro. Se eu não errasse nada, seria um fenômeno! E faço a provocação do feedback (resposta) do público pelo meu Twitter (@lucianoperico) e Facebook. Claro que tem crítica, mas é sempre bem-vinda quando serve para orientar e ajudar.