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Coração dividido, atenção em dobro: veja como é ser mãe de gêmeos  

Assim como em Dois Irmãos, que termina hoje, a secretária Andréa Fonseca confessa que tem um pouco de Zana (Eliane Giardini), pois mimou mais um irmão do que o outro.

20/01/2017 - 11h13min

Atualizada em: 20/01/2017 - 12h28min


Karina Chaves
Karina Chaves
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Se um filho é motivo de felicidade, imagina dois de uma vez só! A alegria se multiplica, assim como o amor e a atenção dispensados. Como dividir isso na dose certa? Quatro minutos de diferença fizeram o analista de sistemas Odir Bobsin Júnior, 28 anos, do Sarandi, ser o gêmeo mais velho do auxiliar contábil Odimilson Fonseca, do Bairro São Geraldo. A dupla é tão parecida como Yaqub e Omar (Cauã Reymond) em Dois Irmãos (RBS TV, 22h15min) que termina hoje. Na minissérie, Zana (Eliana Giardini) mostra preferência por Omar.

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Ao contrário da minissérie, Odir e Odimilson ficaram ainda mais unidos a partir dos quatro anos de idade, e um acontecimento foi determinante para isso: a mãe biológica morreu vítima de câncer aos 38 anos. A partir daí, os dois foram criados pela irmã mais velha deles, a secretária Andréa Fonseca, 42, do Sarandi, que se apavorou ao deparar com a nova realidade.

– Foi como uma mãe quando recebe a notícia de que está grávida. Um misto de susto com alegria! – recorda Andréa.Ela tinha 18 anos quando assumiu a responsabilidade de criar os irmãos. – A nossa mãe sempre foi a Andréa. Nós nunca tivemos a oportunidade de conviver com a biológica. Só lembramos do enterro dela... – fala, em coro, a dupla, que nunca tem teve muito contato com o pai.Com a ajuda do noivo que ela tinha na época e de familiares próximos, a mana que virou mãe alugou uma casa para criar os dois e abriu mão de uma série de prioridades para cuidar dos guris.

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– A responsabilidade foi minha desde comida, roupa e escola. No começo, foi bem difícil, porque, além de tudo isso, eles já tinham uma personalidade muito forte desde pequenos – lembra a secretária. Como a própria Zana em Dois Irmãos, Andréa admite ter dado mais atenção para um dos meninos.

– Cobro, mas também sou superprotetora, ciumenta e dei mais atenção para o Júnior, pois ele sempre foi mais carente e problemático na escola do que o Odimilson – confessa ela.

A grande família
Os manos têm lá as suas diferenças no dia a dia, mas nada perto da rivalidade dos gêmeos da ficção.– Se um dos dois está doente, o outro sente, literalmente, as dores. Não dá uma semana para ir para a cama também com os mesmos problemas. Um não sai do lado do outro – conta Odimilson. Para Andréa, tudo isso pesou na hora que eles decidiram sair de casa, mas cada um para o seu canto.– Quando eles foram ter a sua vida, eu quase morri! Pensei: ''Abdiquei de um monte de coisas, e, agora, os meus filhos vão me deixar?''. Mas estamos sempre juntos.

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E o Odir está voltando para a casa da mamãe aqui – afirma ela com um largo sorriso no rosto.Com os meninos já independentes, Andréa, que está separada, consegue relaxar mais ao lado deles e das filhas, Maria, 15 anos, e Carolini, 20, que teve de um segundo relacionamento. As meninas consideram os gêmeos seus manos. – Elas sempre falam para tudo mundo que têm dois irmãos mais velhos que são uns gatos! Não têm tios, mas, sim, manos bem corujas
– completa Odir.



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