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Reabertura da Escola Dom Pedro I, na Zona Sul, é adiada mais uma vez
Promessa era de que instituição, no bairro Glória, abrisse nesta quinta-feira (28). Porém, alunos seguirão tendo aulas em instituição no Menino Deus.
A promessa de que alunos voltariam a ter aulas nesta quinta-feira (28) na Escola Dom Pedro I, no bairro Glória, em Porto Alegre, não será cumprida. A instituição está interditada desde que um temporal comprometeu o prédio.
Mesmo após as obras para reformar o local, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em comum acordo com o Corpo de Bombeiros, concluiu que ainda são necessários ajustes no documento de interdição, necessário para a reabertura.
– Para não correr riscos, resolveram manter a interdição. A ideia é concluir tudo até dia 6, o mais tardar até o dia 10 de março – explicou a vice-diretora Maria José Nunes Cestari.
Por e-mail, a Seduc informou que os alunos seguem tendo aulas na Escola Euclides da Cunha, no bairro Menino Deus, a quatro quilômetros do prédio do bairro Glória. Ainda conforme o setor, as aulas devem começar na Dom Pedro no dia 11 de março.
Relembre
A Dom Pedro I está interditada desde que um temporal danificou parte do prédio em setembro de 2017. A chuva destruiu parte do telhado, corredores, fiação elétrica e o forro. Uma reforma foi realizada e, segundo a Seduc, custou R$ 222 mil. Mas é necessário que o Corpo de Bombeiros realize a desinterdição do local para que a direção faça a logística dos materiais para receber os estudantes.
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Sem um prédio próprio, os estudantes foram, em 2018, remanejados para a Escola Euclides da Cunha, no bairro Menino Deus.
A mudança trouxe transtornos para as rotinas das famílias, que precisaram pegar dois ônibus para ir até a escola e mais dois ônibus para retornar.
A mãe Silvia Nara Quiroga, 43 anos, com três filhos na instituição, dos quais um cadeirante, disse que irá seguir o combinado com os pais e levará os filhos hoje para aula na Dom Pedro I.
– Eu ainda não estava sabendo que não teria aula (ao ser informada pela reportagem), mas vou levar eles da mesma forma para saber o que está acontecendo. E se as aulas não começarem, meus filhos terão que seguir na Euclides da Cunha – afirmou Silvia.