Polícia



Criminalidade

Opinião: Homenagem improvável

Faixas de luto pela morte do traficante Xandi é mais um sinal dos novos tempos da criminalidade em Porto Alegre

06/01/2015 - 19h21min

Atualizada em: 06/01/2015 - 19h21min


Luiz Armando Vaz / Diário Gaúcho
Faixa de luto pela morte de Xandi (detalhe) foi colocada no condomínio Princesa Isabel

O assassinato do traficante Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, no domingo, em Tramandaí, com um tiro de fuzil, apresentou como componente novo a homenagem pública feita a um criminoso, na entrada de um condomínio, na Avenida Princesa Isabel, na Capital.   
Luto pela morte de traficantes não chega a ser novidade em Porto Alegre. Em 1979, no Morro da Cruz, em várias casas foram colocadas bandeiras pretas devido ao assassinato de Eduardo Corrêa dos Santos, o Anão, então líder do tráfico na vila. Dez anos depois, a atitude foi repetida após a morte de Humberto Luciano Brás de Souza, o Carioca, sucessor de Anão. Porém, numa região central da cidade, por onde passam dezenas de milhares de pessoas, oriundas de diferentes zonas e bairros, eu ainda não havia visto. 
O experiente repórter Humberto Trezzi, de Zero Hora, responsável por inúmeras coberturas sobres os temas violência e criminalidade, neste Brasil afora e no Exterior, só lembra ter visto algo semelhante na favela do Vidigal, no auge da guerra do tráfico no Rio de Janeiro.
A homenagem a Xandi é mais um sinal dos novos tempos da criminalidade em Porto Alegre.

>>Traficante executado em Tramandaí era dono de produtora de funk
>>Traficante é morto em tiroteio próximo à praia em Tramandaí
>>Polícia investiga participação de assessor de ex-secretário da Segurança
Curta o Diário Gaúcho no Facebook
>>Delegado indicia oito pessoas após morte de traficante em Tramandaí
>>Morto em tiroteio em Tramandaí havia sido condenado por homicídio


MAIS SOBRE

Últimas Notícias