Polícia



Combate ao crime

Em diálogo via WhatsApp, criminoso sugeriu executar família para proteger quadrilha presa em Gravataí

Diálogo revelado pela polícia aconteceu há pouco mais de um mês, quando Vinícius Otto, o líder do bando desarticulado em operação nesta quinta, foi preso por sequestro

25/06/2015 - 11h08min

Atualizada em: 25/06/2015 - 11h08min


Um dos pontos altos dos 11 meses de investigações da polícia até desencadear a Operação Clivium, na madrugada desta quinta, foi a prisão, no dia 27 de abril, de Vinícius Antônio Otto, o Vini da Ladeira, 36 anos. Ele e dois irmãos mantinham um jovem de 21 anos sequestrado, e em cativeiro, na Rua Levi Prates, Bairro Morada do Vale 2, em Gravataí.

Dias depois da prisão dele, a polícia interceptou um diálogo via WhatsApp entre dois integrantes da quadrilha da Morada do Vale 2. Eles temiam a desarticulação do bando, ligado à facção Os Manos, e uma possível invasão pelos rivais dos Bala na Cara.

Na primeira parte da conversa, a surpresa pela queda do líder:



No segundo trecho, o temor de que, sem a chefia do bando, a Morada do Vale 2 ficasse aberta a uma invasão pela facção rival:



No final da conversa, eles se questionam porque a quadrilha não executou o rapaz sequestrado e toda a sua família, como forma de evitar a queda do líder:





O crime havia sido descoberto pela polícia a partir de uma denúncia. Era um sequestro encomendado por um comparsa da quadrilha, como vingança. Ele teve o carro da esposa roubado pelo irmão da vítima de sequestro. Vini e os dois irmãos foram presos em flagrante e agora seguem presos preventivamente no Presídio Central.

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