Polícia



Homofobia

Transexual pode ter sido morta por puro preconceito em Porto Alegre

Polícia investiga hipótese de assassinos terem ido ao local, no Bairro Floresta, para "caçar" travestis

04/06/2015 - 13h58min

Atualizada em: 04/06/2015 - 13h58min


Arquivo Pessoal / Divulgação
Andréia foi atacada no Bairro Floresta

A morte da transexual Andréia Amado, 29 anos, a tiros na madrugada desta quinta, no Bairro Floresta, em Porto Alegre, pode ter sido um crime de homofobia. Essa é a principal linha de investigação adotada pela 2ª DHPP a partir das primeiras informações colhidas no local do crime.

- É uma hipótese que não descartamos e parece a mais concreta até agora. Mas ainda vamos apurar outras situações - esclarece o delegado Filipe Bringhenti.

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Foto: Reprodução / Facebook

Segundo testemunhas, pelo menos dois homens teriam chegado à Rua Câncio Gomes caminhando e fumando maconha. Teriam xingado um travesti que se prostituía no local e, em meio à discussão, apontaram a arma contra ele, ameaçando mata-lo. O travesti correu e eles seguiram caminhando até se depararem com Andréia.

Teriam falado alguma coisa para ela e atiraram quatro vezes contra o peito da vítima, que não teve reação. Fugiram caminhando até entrarem em um táxi.

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Foto: Reprodução / Facebook

A polícia procura testemunhas que possam esclarecer o que os suspeitos teriam falado com Andréia antes dos disparos. A partir desta sexta, imagens de câmeras de monitoramento próximas serão analisadas.

* Diário Gaúcho


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