Polícia



Boletim de Ocorrência - Arquivo do Crime

Fugas na "lavagem" e no lixo

25/10/2015 - 12h13min

Atualizada em: 25/10/2015 - 12h13min


Fugir de um presídio ou de uma penitenciária faz parte do imaginário de uma boa parte da massa carcerária. E um sistema em que a ociosidade predomina, não falta-lhes tempo para planejá-las.

O difícil, porém, pelo menos nos grandes estabelecimentos penais, é colocar as ideias em prática. Túneis, escalada de muros, motins com reféns são expedientes que, em outras épocas, foram bastante utilizados.

Mas também houve fugas criativas, quase folclóricas. Na primeira coluna Boletim de Ocorrência - Arquivo do Crime, publicada na edição de 25 de abril passado, contamos a proeza de Julio de Castilhos Pitinelli que, em 1956, recolhido à Ilha Presídio, no Guaíba, fugiu a bordo de uma panela.

Proezas

Mas o mesmo Pitinelli já havia protagonizado algo semelhante. Nos anos 1950, Preso na Casa de Correição - o chamado Cadeião que existiu na Volta do Gasômetro, na Capital - certa feita ele ficou submerso em um dos toneis em que eram deixadas as sobras de comida.

Aqueles restos serviriam para alimentar porcos, em colônicas penais. Para tanto, eram transportados por funcionários da casa. Pois Pitinelli, escondido em meio à "lavagem", pegou uma carona até o lado de fora dos muros.

Em 1986, o assaltante de bancos Vitor Paulo Mahus Fonseca, o Vico, usou um expediente parecido para escapar do Presídio Central: misturou-se ao lixo em um saco de aniagem.


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