Desde a manhã de segunda-feira, quando cinco homens foram mortos à queima-roupa em Eldorado, uma força-tarefa de cerca de 20 policiais foi mobilizada para acelerar a investigação do caso.

Reforços de cidades da região e do Departamento de Polícia Metropolitana foram enviados ao município.

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De acordo com a delegada responsável pelo caso, Patrícia Sanchotene, algumas decisões judiciais teriam atrasado o andamento da investigação, mas as equipes continuam empenhadas no trabalho.

– Medidas que precisávamos para ontem nós não conseguimos. Mas estamos em diligências e fazendo a oitiva de várias testemunhas – destacou.

A chacina ocorreu por volta de 4 horas, na esquina de um bar, na Avenida A, no Bairro Cidade Verde. Moradores e pessoa que frequentavam um baile próximo ao local do crime ouviram mais de 30 tiros que foram disparados de uma pistola 9mm e uma espingarda calibre 12.

Dan Menahen da Silveira Votnamis, de 15 anos, Maurício de Sousa, 25, Gérson Darif dos Santos, 27, Wagner Carvalho da Silva, 32, e Dênis Fabiano Rodrigues Xavier, 32, morreram na hora. Jeferson da Silva Alves, 23, foi o único sobrevivente.

Testemunhas relataram à polícia que três homens se aproximaram do grupo de rapazes e perguntaram pelo "Balú" - apelido de Gérson. Como ninguém respondeu, os rapazes foram colocados contra a parede e foram assassinados.

Segundo a polícia, Gérson já havia sido preso por tráfico de drogas e Dênis por roubo. O adolescente assassinado teve uma passagem pela polícia por dirigir sem habilitação. Os outros três não tinham ficha criminal.