Pulando a cerca
Porto Alegre lidera traição no RS: veja o ranking dos bairros feito por site de relacionamento
Segundo pesquisa realizada pelo site AshleyMadison, Petrópolis, Centro e Cidade Baixa lideram a lista
- Podemos notar que os bairros de classe mais alta sempre figuram no topo da lista de infiéis, e esse fato se repete também em outras capitais que analisamos. Isso deixa bem claro que onde há dinheiro e poder, há mais traição - acrescenta.
O AshleyMadison, um dos maiores sites de relacionamentos extraconjugais do mundo, lançou uma pesquisa específica sobre a capital do RS. De acordo com o portal, são 40 mil usuários cadastrados que, entre um churrasco e outro, dão suas escapadinhas.
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Os puladores de cerca parecem ter preferência por residir em determinadas regiões da cidade, como Petrópolis, que agrega 8,2% desses traidores, ou 2.981 perfis. O bairro Centro vem em seguida, com 2.765 usuários, totalizando 7,6%.
- O Centro possui muitos escritórios. Como o nosso cadastro pede o CEP do usuário, muitos colocam o do trabalho. Isso pode explicar o número elevado nessa região -esclarece Eduardo Borges, diretor do AshleyMadison.com no Brasil.
O bairro Tristeza é o que possui o maior percentual de homens infiéis, com 80%. Por outro lado, Bela Vista apresenta a maior concentração de mulheres cadastradas, com 49%.
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- A independência financeira, principalmente por parte da mulher, é um fator que contribui bastante na busca por um caso. Essas mulheres independentes não têm medo de buscar a felicidade em um amante, pois não temem ser abandonadas pelos maridos - afirma Borges.
Horário da traição
Na maior parte dos casos (31%), os usuários porto-alegrenses optam por até dois encontros mensais, que duram no máximo duas horas (71%). Para manter essa regularidade, o portal descobriu que os amantes se encontram durante o almoço (29% dos entrevistados escolhem a faixa das 9h às 12h).
O AshleyMadison.com está no ar desde 2002. Conta com mais de 28 milhões de usuários em 40 países. O Brasil se encontra em segundo lugar no ranking mundial, perdendo apenas para os EUA, onde o mercado da infidelidade movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano.