Criatividade é a palavra-chave para quem quer inovar com o crochê. Em alta na moda e na decoração, a tradicional técnica despertou o interesse da psicóloga Ana Gern, que se especializou em moda e, desde 2009, se dedica ao segmento têxtil. Reaproveitando materiais que seriam descartados, como pufes desgastados ou retalhos de tecido, Ana começou a trabalhar na área com a mãe, artesã que a inicou no universo das agulhas. Deixou a Psicologia de lado e hoje trabalha com uma equipe de cinco crocheteiras em Itajaí (SC). O empreendedorismo deu certo e tem parceria com empresas têxteis de Joinville e Brusque.

Novas ideias

- Sempre busquei inspiração com aquilo que me emociona. Foi aí que fiz a primeira coleção da marca em homenagem à minha mãe - conta Ana, que desenvolve peças para moda e decoração, como colares, jogos americanos, cestos, pufes e capas de almofadas.
Produtos coloridos e contemporâneos são o foco da produção em geral, que chega a 500 peças mensais. Além da paixão pelo crochê, Ana também se interessa pela inovação e busca ao seu redor ideias para novas peças, fugindo do comum.
- A dica que eu dou para quem gosta de crochê é ficar atento a sites, vitrines, reportagens e eventos que nos atualizam sobre cores e tendências.

Pontos de crochê

Para que a técnica saia do comum, a empreendedora personaliza peças com outras técnicas, como aplicações de pedras e retalhos de tecido, zíper e botões, se necessário. Ana usa, na maior parte das vezes, os seguintes pontos de crochê: alto, baixo e o meio ponto.

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