Sem falhas
Bambas da Orgia peca no final, mas levanta o público no Porto Seco
Arquibancadas cantaram o samba da escola do início ao fim
O marcador eletrônico do Porto Seco decretava 5h05min da manhã de sábado quando a escola mais aguardada da noite, a Bambas da Orgia, entrou na avenida. Nas arquibancadas, parecia meio-dia. Bastou Fábio Ananias puxar o samba do enredo "Majestosa, altaneira, minha águia, minha paixão", para levantar o público. Até mesmo a chuva deu trégua em Porto Alegre.
Com um desfile em homenagem ao símbolo da agremiação, a águia, a passarela foi pintada de azul e branco. Somente o pássaro surgiu brilhando em dourado no abre-alas, em meio a efeitos de fumaça e luz. As fantasias das 13 alas estavam bem acabadas, luxuosas, com os adereços de cabeça altos e imponentes. As quatro alegorias seguiram a linha e mantiveram o alto padrão.
Já fora da área de desfile, o abre-alas travou. Houve correria dos integrantes para tirar o carro, caso contrário as outras alegorias ainda na pista não conseguiriam passar. No entanto, tudo foi resolvido sem prejuízo algum à escola.
Sem os problemas que as quatro agremiações anteriores apresentaram, a Bambas teve a evolução e harmonia impecáveis. As paradinhas da bateria, toda de branco, só reforçaram a empolgação da multidão, que cantou o samba do começo ao fim.
A Bambas da Orgia recebeu a nota 9,2 dos internautas do Diário Gaúcho.
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