Depois do aperitivo da Muamba Oficial, carnavalescos e trabalhadores dos barracões das escolas de samba retomaram as atividades a fim de concluir os últimos detalhes antes dos desfiles. O Diário Gaúcho visitou ontem os barracões de duas agremiações que vão pisar na passarela na primeira noite: Unidos de Vila Isabel e Bambas da Orgia. O clima é de finalização de alegorias, com pinturas, instalação de iluminação e, sobretudo, de muita expectativa.

Avalanche em plena avenida

De acordo com o carnavalesco da Vila Isabel, Sandro Rauly, neste período, os trabalhos começam às 8h e não têm hora para terminar. A escola contará a história dos estádios do Grêmio.

- Ontem (domingo), depois da Muamba, ainda viemos para cá (barracão). Estou bem confiante e tranquilo - conta Sandro.

O carnavalesco explica que o carro abre-alas, a máquina do tempo que levará os espectadores numa viagem que começa lá em 1903, está praticamente pronto. As luzes estão sendo instaladas. A decoração da alegoria que representa o estádio Fortim da Baixada também está sendo concluída.

Já o carro do Estádio Olímpico Monumental - no qual será feita a avalanche - já tem goleira e receberá a grama sintética. A alegoria da Arena está recebendo decoração e revestimento.

- Vamos finalizar o trabalho na quarta-feira à noite e, na quinta, vamos testar as luzes e fazer o ensaio com os carros já decorados - adianta o carnavalesco.

Azul-e-branco nos mínimos detalhes

Se o clima é de tranquilidade no barracão da Bambas da Orgia, o carnavalesco Guaracy Feijó se apressa em dar crédito à equipe que vem trabalhando nas alegorias e fantasias. A escola fecha a primeira noite de desfile, na madrugada de sábado.

- O pessoal está trabalhando com satisfação plena. Estamos subindo as peças de escultura que estão no chão, finalizando a águia principal (símbolo e enredo da escola, que terá 10m de envergadura das asas), cuidando de pequenos detalhes nos carros.

Tudo pronto na quinta

O carnavalesco prevê muita tranquilidade nesta reta final.

- Na quinta, entregamos o barracão. A Bambas vem para competir, disputar o título com as grandes. É uma das escolas mais tradicionais do nosso Carnaval - disse.