Penúltima escola a passar pelo Porto Seco, a Imperatriz Dona Leopoldina entrou na passarela às 3h da madrugada de domingo. Com a promessa de levar o público a uma viagem pelo Rio São Francisco, apresentou o enredo "Opará - O velho Chico: crenças, mitos e lendas".

A preparação da agremiação do Jardim Leopoldina começou tarde em comparação às outras escolas, portanto era grande a expectativa para conferir se o trabalho apresentado na avenida seria bem feito. E foi! O espírito de superação dos componentes, divididos em 19 alas e quatro alegorias muito coloridas, empolgou.

A comissão de frente, campeã pela Restinga no ano passado, representou uma tribo indígena, mas um tripé previsto no organograma antes do abre-alas não foi apresentado. Segundo o diretor de Carnaval da Imperatriz, foi uma opção estratégica para não pesar o início do desfile. A decisão foi comunicada em tempo hábil aos jurados e não deve comprometer os quesitos evolução e alegorias e adereços.

Os desbravadores da bateria do Mestre Cachorrão abusaram das coreografias e paradinhas, abrilhantando a passagem tranquila da agremiação, que só pecou em detalhes como a falta de padronização nas roupas do grupo de apoio que empurrava os carros. A Velha Guarda e convidados fechou o desfile, mantendo a animação até o fim.

A Imperatriz Dona Leopoldina recebeu a nota 9 dos internautas do Diário Gaúcho.

Planilha de apuração

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