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Engenheiro, contador ou gerente de vendas? Veja quais os 10 empregos que pagam os melhores salários no país e as oito vagas que melhor remuneram no RS
No Estado, vagas da indústria petroquímica têm os melhores salários, aponta levantamento
Tarefas mais técnicas, de preferência que envolvam Tecnologia da Informação (TI) e análise de dados, além da engenharia, estão entre as mais bem remuneradas no país. Conforme levantamento de consultorias de recursos humanos, as áreas de engenharia, operações logísticas e contabilidade registram as remunerações médias mais altas nas vagas preenchidas em 2018.
Entre as funções de destaque, está a de engenheiro civil, cujo salário médio fica acima dos R$ 10 mil por mês, conforme o Banco Nacional de Empregos (BNE), plataforma de divulgação de vagas que realizou um levantamento com base em todas as vagas anunciadas e ocupadas durante o primeiro bimestre deste ano. O estudo destaca, também, a área de desenvolvimento em TI. Conforme os autores do estudo, parte disso deve-se à digitalização de inúmeros processos e atividades nos mais diversos segmentos da economia, da indústria aos serviços. Para a função de desenvolvedor, o salário médio anunciado é de R$ 6.083.
— Profissionais que saibam trabalhar com métodos e análises de informações ainda são raros no mercado, por isso, os salários têm crescido — aponta Rose Russowski, diretora da consultoria Lee Hecht Harrison (LHH) na região Sul.
Ela também chama a atenção para cargos cada vez mais valorizados nas áreas comercial e orçamentista — um indício forte de que as empresas, apesar de o país estar saindo da crise, ainda buscam profissionais capazes de enxugar custos e potencializar as vendas.
— Ainda prevalece, nas companhias, gestão de custos, então, quem tem formação contábil, administrativa ou na área da economia tem valor interessante ao mercado — completa Rose.
No Rio Grande do Sul, um levantamento da Catho mostra que as vagas abertas no momento pagam os melhores salários para os profissionais da indústria petroquímica, que tem forte polo em Triunfo. Os valores iniciais médios se aproximam de R$ 5,8 mil. Em seguida, o Estado se destaca na remuneração aos engenheiros e a de bacharéis de Direito.
— Também há uma demanda forte por profissionais da área da saúde (incluindo médicos e enfermeiros) e de Tecnologia da Informação no Estado, setores que praticamente não sofreram com a crise — afirma Elen Souza, psicóloga e assessora de carreira da Catho.