Parabéns
Hoje é dia de comemorar: parabéns, manicures!
Elas ganham a vida trabalhando com a autoestima das clientes, deixando-as mais bonitas e felizes. O DG foi às ruas e traz histórias de vida destas mulheres especiais
Hoje é o dia de dar parabéns para quem, entre esmaltes, alicates e lixas de unha, pinta a beleza nas mãos e pés de vaidosas mulheres, garantindo o seu sustento e crescimento profissional. Mais do que manicures, se tornam amigas e confidentes. Enquanto trabalham, emprestam os ouvidos, dão conselhos e opiniões. Nessa troca de experiências, criam laços duradouros com a clientela. E o melhor: para quem tem vontade de trabalhar, o mercado está de portas abertas!
Motivos para comemorar
O aconchego de um salão de bairro é o local escolhido por Fabiana Sanger da Silva, 35 anos, para exercer o ofício pelo qual é apaixonada.
- Aqui eu me completo - afirma.
Ela trabalha no Bairro Partenon há três anos, em parceria com a dona da estética. Já teve a oportunidade de atuar em salões maiores, mas lá se sentia "só mais uma". Agora, tem a sua clientela fiel: pelo menos 30 horários fixos por semana, além dos atendimentos eventuais.
- As clientes se sentem bem, confortáveis. Elas sentam, contam os problemas, falam da vida - relata Fabiana.
Para atender com excelência, Fabiana investe em produtos de qualidade. São cerca de 700 cores de esmalte disponíveis e o material é todo descartável. Ela tem curso de manicure completo, além de unhas decoradas e de gel. Sabe que a satisfação da cliente é garantia de mais trabalho e de uma vida com mais conforto ao lado da filha e do companheiro.
- Tenho motivos para comemorar bastante - orgulha-se.
"Fiz a escolha certa"
A marca registrada de Samantha Luiza de Borba Ferreira, 24 anos, é dar um toque de brilho nas mãos das clientes. Ela também está ligada no esmalte da moda e esbanja criatividade na hora de fazer as unhas decoradas. Oferecer novidades e um trabalho de qualidade são diferenciais da jovem que trabalha em um salão do Bairro Bom Jesus.
- Eu sou muito detalhista. Elas gostam disso e do meu jeito: falo de tudo, faço elas rirem - conta.
Ela aprendeu o ofício com o incentivo da dona do salão, Helena Rosa dos Santos, 51 anos, que lhe repassou os seus conhecimentos. Desde então, já se passaram três anos, e hoje ela tem a sua clientela fiel. Mais do que uma forma de sustentar a si e aos dois filhos, trabalhar como manicure foi a descoberta do seu talento.
- Fiz a escolha certa. Valorizo muito o que eu conquistei e o carinho que recebo. E tive a sorte de encontrar quem quis me ensinar - afirma.
Tem espaço no mercado
A regulamentação da profissão em janeiro, junto com outros ramos da área da beleza, não mudou, na prática, o dia a dia das profissionais. Segundo o presidente do Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Institutos de Beleza e Similares do Rio Grande do Sul, Rui Antonio dos Santos, a maioria delas ainda trabalha na informalidade.
Isso deve começar a mudar devido a uma normativa da Anvisa, que exige a formalização. E ele avisa que o mercado está aquecido:
- Faltam profissionais, tem campo de trabalho.
Os rendimentos também são variáveis, de acordo com o desempenho de cada um.
A ORIGEM DA DATA
O dia 14 de junho foi escolhido como Dia da Manicure a partir de um projeto do deputado Sérgio Ricardo (PPS-MT), cuja mãe ajudou a criar a família como manicure. Virou lei e foi adotada por outros Estados. De origem francesa, a palavra manicure tem origem nas expressões latinas "manus" (mão) e "cura" (tratamento).
Onde se qualificar
- O Senac-RS oferece cursos de manicure e pedicure, com duração de 168 horas/aula.
- O investimento fica em torno de R$ 700.
- Informações: www.senacrs.com.br