Com o término da pintura e da sinalização, a ciclovia da Restinga será entregue hoje para a comunidade da Zona Sul. Liberada com sete meses de atraso, a obra que custou R$ 1,1 milhão à prefeitura da Capital apresenta uma característica inusitada: tem postes de iluminação pública e até uma parada de ônibus no caminho.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, garantiu que a parada seria realocada ainda ontem.

Barreiras de todos os tipos

E os obstáculos não param por aí. A faixa que deveria ser exclusiva para ciclistas é utilizada também por pedestres e até por motoristas. Em determinados locais, a pista vira estacionamento. Para os moradores que já se acostumaram a desviar das barreiras físicas, a ciclovia é uma alternativa rápida e segura para o deslocamento de casa para o trabalho, e vice-versa.

- É mais segura, mas é preciso ficar ligado nos pedestres - afirmou o pintor Fernando Vasconcellos Ferreira, 56 anos, depois de parar a magrela para falar com a reportagem.

Postes ficam onde estão

Em setembro do ano passado, Cappellari disse que não poderia mexer nos postes. Ontem, ele acrescentou que os obstáculos não serão problema para os ciclistas.

- Não atrapalha porque a velocidade imprimida pelo ciclista não gera risco - garante Capelari.

A ciclovia tem 4,6km de extensão, sendo 3,5km na Estrada João Antônio da Silveira, entre as avenidas Edgar Pires de Castro e o Distrito Industrial, e 1,1km na Avenida Nilo Wulff, entre a João Antônio da Silveira e o terminal de ônibus.

Camelódromo estará pronto no Natal

Embora a construção do Camelódromo da Restinga esteja na primeira fase, o titular da Smic, Osmar Ferri Júnior, garantiu, ontem, que os camelôs farão as vendas de Natal no novo endereço. Iniciado no começo de maio, o trabalho dos operários no terreno situado na esquina da Estrada João Antônio da Silveira com a Avenida Nilo Wulff segue em ritmo acelerado.

Ontem, pedreiros e serventes concluíam a etapa das fundações para começar, nos próximos dias, o aterramento da área.