Centro da Capital
Viaduto Otávio Rocha está à espera de cuidados
Construção importante para a história e a arquitetura da Capital apresenta uma série de problemas, incluindo sujeira e falta de segurança à noite
Um tradicional espaço da cidade, as escadarias do Viaduto Otávio Rocha precisam de cuidados. Divididas em quatro passeios - Outono, Inverno, verão e Primavera - elas revelam problemas como lâmpadas queimadas, pichações, ladrilhos quebrados, lixo e sujeira deixada por moradores de rua. Os cheiros de fezes e urina são constantes.
Moradora da Avenida Borges de Medeiros, a cantora Rosana Verlindo, 43 anos, guarda na memória as lembranças de quando vivia com a família em um dos apartamentos do viaduto. Agora, teme cruzar as escadarias à noite, um caminho que seria natural para visitar a mãe.
- Já fui assaltada aqui. Só venho pelas escadas se estiver acompanhada - relata, mostrando que o ladrão fugiu pelo acesso à parte de baixo da construção. As grades que fecham a passagem foram arrombadas e o local serve de abrigo para usuários de drogas e moradores de rua.
Vistorias e limpeza
Assim como a cantora, poucos se aventuram a cruzar as escadas quando o movimento de pedestres diminui. Rosana lamenta que o espaço, que poderia ser um reduto cultural, esteja esquecido:
- É um lugar tão legal, mas está perigoso mesmo.
Sobre as lâmpadas queimadas ou quebradas, a Smov afirma que a Divisão de Iluminação Pública fará uma vistoria no local. Já o Centro Administrativo Regional Centro deve garantir fiscalização sobre os ladrilhos quebrados. Segundo o DMLU, a limpeza do local é feita duas vezes ao dia, com o recolhimento dos resíduos e a lavagem do piso.