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Fim da angústia

De volta a uma escola de verdade

Com o fim das reformas em colégio da Zona Sul, alunos não precisarão mais ter aula em CTG. Professores e funcionários estão arrumando as salas

24/08/2012 - 07h13min

Atualizada em: 24/08/2012 - 07h13min


A diretora Mara Regina Romeira está organizando tudo para a volta dos alunos ao prédio da Escola Nehyta Martins Ramos

Com muita alegria e disposição, a equipe de professores e funcionários da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nehyta Martins Ramos, no Bairro Belém Novo, passou o dia de ontem envolvida com vassouras, panos e baldes. O motivo não poderia ser melhor: a reforma da rede elétrica do prédio foi concluída antes do prazo, e as chaves foram devolvidas à direção na quarta-feira.

- Sabe uma criança quando ganha um doce? Era eu quando recebi as chaves de volta. Estou muito, muito feliz - descreve a diretora Mara Regina Romeira.

Reforma foi rápida

O serviço levou dez dias, cinco a menos do que o estimado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). Toda a rede elétrica foi refeita, pois o prédio havia sido interditado em função desse problema. Desde maio, quando a escola foi interditada, os alunos tinham aulas em um CTG.

A melhor surpresa

Enquanto a diretora organizava uma sala, a vice-diretora Mara Buratto fazia a limpeza das janelas de outra.

- Quando eu entrei aqui, parecia que estava vindo pela primeira vez, olhando tudo de novo. Já estamos em casa - diz Mara.

A arrumação continua hoje para receber os 335 alunos na segunda-feira. Mara agradece a ajuda da sua equipe:

- O nosso grupo é muito bom. Estão todos trabalhando numa boa, felizes.

Assim que a notícia se espalhou, os alunos começaram a perguntar se haverá alguma surpresa esperando por eles. Mas, depois de tudo o que passaram, o melhor presente, sem dúvida, será ter a sua escola de volta.

Adeus ao galpão

Hoje será o último dia de aula dos alunos no galpão do CTG Lanceiros da Zona Sul, onde eles estudam desde o dia 28 de maio. O local acolheu os estudantes dos turnos da manhã e tarde quando o prédio da escola foi interditado em função dos problemas na rede elétrica. Os alunos da noite tiveram aulas em salas emprestadas de outro colégio da região.

Nesse período, uma série de dúvidas acompanhou a comunidade escolar. A reforma havia sido descartada a partir da descoberta de que o prédio não pertencia à Seduc.

Diante da dificuldade de encontrar um local para abrigar os estudantes a partir do dia 31 de agosto - quando expiraria o prazo de permanência no CTG - a secretaria voltou atrás e decidiu fazer as melhorias no antigo prédio. O projeto, agora, é construir uma outra escola, nas proximidades.

 


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