Caos na saúde
Vagas a conta-gotas nos hospitais da Capital
Hospital Independência deve reabrir em setembro sem todos os equipamentos devido à greve da Anvisa. Novos leitos na Unidade Álvaro Alvim estão funcionanado, mas não plenamente

Esperança para desafogar as emergências e ampliar o atendimento a dependentes químicos, o Hospital Independência e a Unidade Álvaro Alvim do Hospital de Clínicas vivem realidades diferentes. O primeiro, administrado pelo Hospital Divina Providência, em parceria com a prefeitura, deverá reabrir em 30 dias sem a totalidade dos equipamentos importados, como o tomógrafo, que está retido devido à greve dos funcionários da Anvisa.
Na primeira etapa, 56 leitos
A Unidade Álvaro Alvim (antigo Hospital Luterano da Ulbra), sob a responsabilidade do Hospital de Clínicas, retomou as atividades no começo do ano, mas ainda não está a pleno. Foram abertos o ambulatório e 20 leitos para tratamento de dependentes químicos, especialmente para o tratamento do crack, e 32 leitos clínicos.
Em breve, também funcionará um centro para discutir outras formas de tratamento da dependência, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. O prédio segue em obras. De acordo com o Clínicas, há previsão de abertura de outros 32 leitos para viciados em drogas - 16 deles só para mulheres, e mais 66 leitos clínicos.
Obra em fase de conclusão
Já o secretário da Saúde Marcelo Bósio revela que 70% da obra de reforma do Hospital Independência foi concluída. A previsão é que reabra em setembro para consultas e internação clínica. Serão 100 leitos para traumatologia e ortopedia. Deste total, 90 leitos de internação clínica e dez leitos para UTI. O hospital terá entre 400 e 500 funcionários.
- Só não teremos alguns equipamentos que ficaram retidos no porto, devido à greve da Anvisa - afirmou o secretário.