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Horário reduzido

Escola no escuro e com torneiras secas em Alvorada

Direção de colégio de Alvorada está liberando os estudantes mais cedo por causa da falta de água e de energia elétrica no prédio. Transformador será trocado

27/09/2012 - 07h45min

Atualizada em: 27/09/2012 - 07h45min


Pouca claridade nas salas de aula obrigou direção a liberar alunos

É muito azar. Na semana passada, o temporal danificou o transformador da Escola Estadual de Ensino Médio Campos Verdes, localizada no Bairro 11 de Abril, em Alvorada, deixando o prédio sem luz e sem água, e obrigando a direção a liberar parte dos 1,6 mil alunos mais cedo das aulas.

É muita sorte. Mas, como a instituição abrigará a 124ª zona eleitoral com 13 seções e estamos a 11 dias das eleições, desta vez o problema deverá ser resolvido com maior rapidez.

Turmas da noite não têm aula

O horário reduzido vigora desde segunda-feira, quando técnicos da Ceee constataram uma pane no transformador e desligaram o equipamento por risco de incêndio. Pela manhã, as aulas começam às 8h e terminam às 10h. À tarde, vão das 13h às 15h. Turmas da noite não estão tendo aula.

- Técnicos da Secretaria de Obras constataram a necessidade de trocar o transformador. Como a escola é uma zona eleitoral, prometeram colocar um provisório até o final desta semana - afirmou a diretora, Adriana Lotti Vianna.

Cozinha está parada

Sem luz, a cozinha não funciona e a merenda deixou de ser fornecida. Um freezer com cerca de 150kg de carne foi levado para um depósito até que o problema seja sanado. Apenas alimentos não perecíveis, como frutas e biscoitos, são oferecidos aos alunos. Segundo a diretora, o problema afetou a vida do PM residente. Sua casa também está sem água e sem luz.

Secretaria garante prioridade

A coordenadora do 28º Conselho Regional de Educação (CRE), Rose Freitas, garante que a situação da escola é encarada com prioridade pela Secretaria da Educação. Ontem, seria conhecida a empresa que fornecerá o transformador. O equipamento deve ser instalado até a próxima semana.

- A escola fica numa comunidade carente, que depende muito dela. Por isso, é nossa prioridade absoluta - diz Rose.


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