Botijão mais caro
Gás de cozinha sobe R$ 2 na Capital
Bujão está sendo vendido a R$ 42
O preço do gás de cozinha aumentou esta semana. No Estado, o reajuste foi de 6%, em média. Na Capital, o percentual varia de 4,5% a 6%. A nova tabela vale para botijões de gás de cozinha (13kg) e comerciais (45kg).
Nas revendas de Porto Alegre, o preço do botijão subiu R$ 2, em média. Em um ponto de venda localizado na Avenida Perimetral, o bujão vendido na portaria passou de R$ 40 para R$ 42. Na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio era de R$ 39,34. Em outra empresa, já com o valor da taxa de entrega domiciliar incluído, o preço pulou de R$ 45 para R$ 48.
Dissídio da categoria
São as companhias distribuidoras de gás que decidem quando e quanto sobem o preço. No Rio Grande do Sul, existem cinco empresas. Segundo as distribuidoras, o aumento ocorre por causa do reajuste coletivo da categoria, definido sempre no mês de setembro, e repassado às revendas. Outros motivos alegados para a elevação do preço do gás são o aumento do frete e dos combustíveis.
Sindicalistas questionam
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado do Rio Grande do Sul (Sitramico-RS), Ângelo Martins, questiona o uso da data- base da categoria como artifício para elevar o preço.
- Por enquanto, eles acenaram apenas com o repasse do INPC de 4,91%. Estamos em processo de negociação e nada foi assinado ainda - afirma Ângelo.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informa que os preços do gás GLP são livres em todos os elos da cadeia.
As pressões por aumento podem ser em função de aumento de custos, como frete e pessoal, mas o mercado, de acordo com o Sindigás, reage de forma independente. O conselho dado ao consumidor é pesquisar aquele revendedor que tem o preço mais vantajoso.