Furto no Porto Seco
"Não foi coisa de viciado", diz presidente da Aecpars sobre o ataque à caixa de força do Sambódromo
O conserto da estrutura elétrica danificada custará R$ 65 mil à prefeitura e deverá ficar pronto até o final de semana
Após registrar uma ocorrência policial na 22ª Delegacia de Polícia Civil, o presidente da Associação das Entidades Carnavalescas de Porto Alegre (Aecpars), Vitor Hugo Amaro, reforçou a suspeita sobre o ataque à caixa de força do Complexo Cultural do Porto Seco, que deixou o Sambódromo às escuras no sábado.
- Não foi coisa de viciado. Aí tem! - afirmou, sem entrar em detalhes sobre a suposição.
A prefeitura ainda não divulgou a lista oficial do material furtado. Segundo Vitor, o arrombamento realizado no prédio que fica na parte externa do Complexo foi obra de um "profissional". Foram furtados um transformador a seco, diversos fusíveis, vergalhões de cobre, cabos para aterramento, um extintor de incêndio, placas de identificação, conectores, muitos metros de fios e de cabos de comando e vários dutos de PVC e luvas de emenda para dutos.
Os barracões continuam sem luz. Por causa disto, presidentes de escolas avaliaram a possibilidade de alugar geradores de energia, mas nenhum equipamento foi instalado ainda.
- O Vinícius Brum (secretário adjunto da Cultura) me disse que em dois ou três dias o problema será resolvido - revelou o presidente da Aecpars.
O conserto da estrutura elétrica danificada custará R$ 65 mil à prefeitura e deverá ficar pronto até o final de semana. Durante esse período, a guarda municipal fará rondas em regime especial no local.
O serviço será feito em caráter emergencial já que a falta de energia elétrica no local impede o funcionamento da antena da Procempa, que distribui sinal de internet sem fio na região, deixando escolas e postos de saúde sem comunicação via computador.