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Adesivagem será retomada nas paradas de ônibus

EPTC conclui nesta semana avaliação de material apropriado para informar as linhas

03/12/2012 - 07h22min

Atualizada em: 03/12/2012 - 07h22min


Adesivos são alvo de vândalos

A EPTC concluirá esta semana a avaliação sobre a forma e o material apropriado para voltar a colar os adesivos com informações sobre as linhas de ônibus que passam nas paradas da Capital. O projeto, desenvolvido inicialmente em paradas da Avenida Cristóvão Colombo, no Bairro Floresta, havia sido suspenso por causa do vandalismo. Dos 34 pontos com adesivos, apenas oito não tinham sido pichados ou alvo de colagens.

Segundo a EPTC, a adesivagem iniciada em julho seria expandida para outras avenidas, mas foi suspensa devido à destruição do material fixado nas colunas de sustentação das paradas. Técnicos da área de planejamento de transporte estão na fase final de análise. Com a definição de outro tipo de material ou de outro suporte, a adesivagem será retomada. A parada perto da esquina da Cristóvão com a Rua Hofmann é umas poucas em que o adesivo seguiu exposto.

Importante para o usuário eventual

Para a auxiliar de serviços gerais Sirlei Pulma, 58 anos, a informação tem grande utilidade. Ainda mais para usuários que não usam o mesmo ponto todos os dias.

- É importante saber as linhas que passam na parada, é uma referência, orientação - explica Sirlei.

Apesar dos vandalismos e pichações, o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, garante que o projeto terá sequência.

- Esperamos que as pessoas não danifiquem novamente. Vamos recolocar os adesivos nos pontos em que eles foram danificados, e depois implantar em outras paradas -garantiu Cappellari.

Histórico do projeto

O grupo Shoot the Shit, que promove intervenções urbanas para melhorar a cidade, deu início a adesivagens próprias em fevereiro deste ano, com material em branco para que os usuários anotassem ali as linhas que passavam pelo local, sob o título "Que ônibus passa aqui?" O projeto teve repercussão na internet.

Ao saber das adesivagens, a EPTC as considerou irregulares, e comparou-as a "depredação" e dano ao patrimônio da cidade, o que poderia submeter os autores da ação à mesma legislação que enquadra os pichadores.

Um dia depois da crítica à ideia, a prefeitura anunciou que a encamparia, mas produziria seus próprios adesivos para dar-lhes um caráter oficial.

Em julho, os primeiros adesivos foram colados.

Passados mais de quatro meses, paradas de somente uma avenida receberam o material.

Ao constatar que os adesivos foram vandalizados, a EPTC decidiu analisar outro tipo de material para retomar o projeto.


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