Seria mais um passeio habitual promovido pela Escola Estadual de Ensino Fundamental Engenheiro Rodolfo Ahrons, de Porto Alegre. Mas a viagem até o Zoológico de Sapucaia do Sul foi interrompida às 10h por uma colisão traseira entre dois ônibus na BR-116, em Canoas. Com o impacto, 27 crianças e quatro adultos ficaram feridas no acidente.

Segundo a diretora médica do HPS, Roberta Dalcin, 27 crianças e quatro adultos deram entrada no hospital. Dois jovens foram liberados logo que chegaram e não precisaram de maiores cuidados. Entre os feridos, todos foram avaliados por um pediatra e permanecem estáveis, sem fraturas.

Levadas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Canoas, as vítimas aguardam pelos pais na instituição de saúde. A professora Nara Regina Souza, a qual foi atendida no local, afirma que havia alunos do 3º e 4º anos do Ensino Fundamental no coletivo acidentado. Ela também é mãe de um dos jovens feridos.

- Era um passeio normal, de lazer. As crianças ficaram assustadas, mas passam bem - disse Nara.

Ela dá aulas aos alunos do 3º ano da escola e estava no ônibus que estava na frente. No detrás, estava o filho dela, que estuda na escola. Em entrevista, Nara relata como ocorreu o acidente:

Zero Hora - Como aconteceu a colisão?

Nara Regina Souza - Estava tudo parado, uma tranqueira. Todo mundo estava naquele anda e para, anda e para. As craianças agitadas, super ansiosas para chegar no zoológico. O passeio era muito esperado, e de repente sentimos o estouro. Foi um barulho muito grande, na conseguimos dimensionar a paulada.

ZH - E as crianças, como estavam?

Nara - Todas estavam sentadas, presas com o cinto. Na hora da batida, algumas delas desataram e levantaram para ver o q ue tinha acontecido. Passado susto com o impacto, todas começaram a chorar assustadas, e algumas, apesar do cinto, acabaram se machucando. Na hora procurei ver se estavam todos bem.

ZH - Você ficou apreensiva em relação ao filho que estava no outro ônibus?

Nara - Fiquei com o coração apertado. Não sabia o que fazer primeiro, se socorria as crianças ou ia ver a situação do meu filho. Escolhi ficar no ônibus e liguei para a Samu. Fiz contato com a escola e logo dei um jeito de informar os outros pais.

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