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Caranga & Cia

Dicas para fazer o seguro do automóvel

Uma apólice para carros é composta de muitos itens. Além de pedir ajuda a um corretor de confiança, é importante saber o que mais se adequa na sua rotina

04/06/2013 - 08h10min

Atualizada em: 04/06/2013 - 08h10min


Em tempos de furtos e roubos frequentes, e de trânsito nervoso, é crescente a preocupação em fazer seguro de carro. Claro que, diante desse cenário caótico, as empresas aplicam valores cada vez mais altos. Lembrando: contratar um seguro automotivo significa transferir o risco que o seu bem corre para a seguradora em determinado período, geralmente um ano. Em contrapartida, ela se compromete a ressarcir eventuais prejuízos em troca de um pagamento.

O que fazer, então? Se você tem mais de R$ 1 mil (parcelado em até cinco ou seis vezes), a prudência indica segurar o veículo. A Caranga dá algumas dicas para não errar na hora da contratação da apólice com o corretor (agências costumam indicar profissionais).

Preste atenção com carro 0km

O que muitos proprietário de automóveis não sabem é que para chegar ao custo final, as empresas levam em consideração o cálculo de todas as coberturas asseguradas (colisão, incêndio, roubo, responsabilidade civil e serviços adicionais), informações pessoais e de moradia, além dos dados e as estatísticas de sinistro do veículo.

- Prestar atenção em todos os detalhes é um dever do consumidor, já que não optar por itens como assistência 24 horas ou carro reserva pode resultar em economia de R$ 100 a R$ 200 - afirma o sócio-diretor da corretora on-line Escolher Seguro, Marco Kemp.

O empresário cita um exemplo: se você comprou um 0km, não contrate a assistência 24 horas, já que a maioria das montadoras oferece o serviço gratuitamente no primeiro ano.

Evite desperdícios

1 - A comparação

Os preços com coberturas iguais em diferentes seguradoras podem apresentar uma diferença de 100% ou até mais. É importante definir o que se deseja e, só depois, fazer a comparação. Ou seja: a opção mais barata nem sempre é um bom negócio na relação custo-benefício, já que ela pode excluir algum tipo de proteção que o segurado deveria ter. No caso de renovação, antes de aceitar imediatamente um novo contrato com a atual seguradora é importante que o consumidor solicite ao corretor cotações em, pelo menos, duas ou três novas companhias.

2 - O essencial

Verifique se as coberturas e serviços do seguro atendem às suas necessidades. Caso o segurado use pouco o carro é possível retirar algumas coberturas e serviços. Por outro lado, se o veículo for utilizado diariamente para ir ao local de trabalho ou estudar é recomendável a contratação de coberturas mais amplas, como carro reserva e assistência 24 horas. Se você pode usar o transporte coletivo durante um eventual conserto na oficina, é possível baratear o valor da apólice eliminando a opção do carro reserva.

3 - A franquia

Quanto maior o preço da franquia, menor o valor da apólice. Ou seja: se a franquia for de R$ 2 mil, a empresa só pagará por consertos acima deste valor. A necessidade de desembolsar à vista uma quantia alta assim em uma eventual colisão pode resultar em dificuldade para famílias que não têm folga na renda. Nesse caso é mais recomendável pagar entre R$ 200 e R$ 300 a mais pela apólice com franquia reduzida (na casa dos R$ 1 mil).

4 - Danos materiais e corporais

Recomenda-se apólice com cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos (RCF-V), que incluem danos materiais e corporais a terceiros de R$ 100 mil. A diferença de contratar a cobertura de R$ 50 mil para R$ 100 mil varia entre R$ 100 e R$ 300 no preço final do seguro. O acréscimo é pequeno se for analisado que o segurado terá uma tranquilidade maior no caso de provocar um acidente com veículos caros, além de evitar processos judiciais que podem provocar indenizações altíssimas e que terão de ser pagas do próprio bolso.

5 - Os cuidados extras

A maioria das seguradoras que atuam no Estado oferece vantagens para veículos que não ficam expostos na rua, principalmente a noite. O desconto para o segurado pode variar entre 5% e 10%. A mesma regra se encaixa em relação à utilização de dispositivos antifurto no veículo, como bloqueadores ou rastreadores.

Mapa do perigo

Locais com mais roubos e furtos de veículos:

Av. Sertório: 146
Av. Assis Brasil: 144
Av. Ipiranga: 89
Av. Protásio Alves: 82
Av. Bento Gonçalves: 81
Rua Ramiro Barcelos: 75
Av. Mariland: 61
Av. Oscar Pereira: 59
Rua São Manoel: 53
Rua Vicente da Fontoura: 53

Bairros de Porto Alegre com mais números de crimes:

Centro: 407
Petrópolis: 382
Sarandi: 380
Rubem Berta: 321
Vila Ipiranga: 253
Menino Deus: 236
Cristo Redentor: 193
Santana: 187
Floresta: 182
Passo D´Areia: 177

Veículos mais visados:

VW Gol: 241
Hyundai I30: 174
Kombi: 120
Fiat Palio: 119
Ford Focus Hatch: 103

Números: Polícia Civil, entre janeiro de 2012 e fevereiro de 2013


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