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Resposta às manifestações

Em encontro com Dilma, movimentos populares defendem plebiscito para reforma política

O secretário nacional da Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirmou que o plebiscito é "consenso" entre os mais de 20 representantes

28/06/2013 - 14h26min

Atualizada em: 28/06/2013 - 14h26min


Presidente Dilma Rousseff recebe representantes de Movimentos de Juventude

A presidente Dilma Rousseff se reuniu com movimentos sociais que na manhã desta sexta-feira apara discutir a consulta popular sobre os parâmetros para uma reforma política. Os movimentos sociais defendem a opção de plebiscito, e não por referendo, afirmaram representantes das organizações, segundo a Reuters.

O secretário nacional da Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Alfredo Santos afirmou que o plebiscito é "consenso" entre os mais de 20 representantes dos movimentos presentes no encontro.

- É essencial a participação popular. É essencial que se dê anterior à elaboração do projeto, então por isso pelo plebiscito e nunca por referendo - disse Santos.

Na última segunda-feira, a presidente anunciou sua intenção de "propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política".

No dia seguinte ao pronunciamento, o governo abandonou a ideia de uma assembleia constituinte, mas manteve a sugestão de realização de um plebiscito.

Para a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, as medidas anunciadas por Dilma e pelo Congresso são positivas.

- São medidas que dialogam e que tentam responder a essas demandas que vêm sendo colocadas na rua -  afirmou Virgínia.

Segundo os representantes dos movimentos, Dilma não deu detalhes sobre a mensagem que deve enviar na próxima semana ao Congresso sugerindo os tópicos a serem abordados numa reforma política.

Na quinta-feira, a maioria dos partidos políticos da base e de lideranças aliadas da Câmara e do Senado manifestaram à presidente apoio à realização do plebiscito.

Já a oposição, que deve reunir-se com Dilma na próxima semana, defendeu por meio de nota assinada por três partidos - PSDB, DEM e PPS - a realização de um referendo. Nesse caso, o Congresso aprovaria uma reforma que seria depois submetida à consulta popular.


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