Diário Não Esquece
Prédios no Humaitá serão recuperados em Porto Alegre
Secretaria de Esportes e entidades comunitárias se unirão para dar um fim à situação precária de vestiários e sala de reuniões do Parque Marechal Mascarenhas
O primeiro passo para salvar os dois prédios abandonados no Parque Marechal Mascarenhas de Moraes, no Bairro Humaitá, em Porto Alegre, foi dado ontem.
Representantes da Secretaria Municipal de Esportes visitaram a área, na companhia da associação de moradores e da liga de futebol do bairro.
Segundo o chefe de gabinete da Secretaria, José Antônio Brizola, deverá ser firmada uma parceria entre o órgão e as duas entidades para a revitalização dos dois vestiários e da sala de reuniões.
- A primeira ação da secretaria será recuperar as partes de hidráulica e de elétrica dos dois prédios. A meta é ter os vestiários funcionando até outubro, quando está programado um novo campeonato da liga - afirmou José Antônio.
Garantia está na parceria
Em 10 de agosto deste ano, o Diário Gaúcho mostrou a situação precária dos dois imóveis, localizados entre um campo de futebol e quatro quadras de esportes. Na época, o secretário municipal de Esportes, José Edgar Meurer, reconheceu o problema e se recusou a reformar o local sem uma parceria com a liga de futebol local.
Pelos cálculos do secretário, a reforma - a troca do telhado, as novas paredes e os novos vestiários - custaria cerca de R$ 25 mil. Porém, como a Secretaria disponibiliza mão de obra e parte do material, o orçamento deve ficar abaixo deste valor. A intenção da Secretaria é deixar a limpeza e a segurança dos prédios sob responsabilidade das duas entidades.
Comunidade concorda com proposta
O presidente da Associação de Moradores do Bairro Humaitá, Ronaldo Floriano, e o representante da liga de futebol, Paulo Renato da Rosa, concordaram com a proposta da Secretaria.
Uma nova reunião entre as três partes deverá ocorrer nos próximos dias para definir como será o processo de reestruturação dos dois prédios.
- Se não ocuparmos o espaço, ele acabará sendo usado por quem não deve, como usuários de drogas - disse Ronaldo.
- É a hora da comunidade se unir em torno de algo que será bom para todos - complementou Paulo Renato.