Se o condutor respeitar normas básicas, terá muito mais chances de se dar bem na hora da chamada aquaplanagem, quando o pneu perde aderência com o solo.

Em época de poças d'água em todos os lugares, é bom ficar esperto. Mesmo quem consegue atravessá-las está sujeito a uma grande dor de cabeça, pois, com o tempo, as peças do motor tendem a enferrujar.

Os especialistas apontam que, nas grandes corredeiras urbanas, o ideal é retornar para procurar outro caminho ou esperar a água baixar.

Mas tem sido cada vez mais inevitável encarar algumas poças. Modelos como a Yamaha XT 660, a Honda Transalp 700 são preparados para a água. Têm os filtros de ar e os escapamentos instalados em locais mais altos. E um motor com boa potência, inclusive em baixas cilindradas.

Três perigos para o condutor

Se a moto morrer na poça, a água entrará pelo filtro de ar. E, cada vez que é dada partida, mais água vai entrando. O condutor só sairá do local empurrando o veículo. Outro perigo é na parte elétrica. Como a fiação, em geral, fica exposta, é fácil haver umidade no chicote e danos na bateria e demais componentes.

Há ainda três perigos: bater em um obstáculo submerso e cair, ser arrastado pela correnteza e pegar doença nas águas, normalmente, imundas.

1) Calibragem adequada

Quem anda com os pneus mais cheios do que o recomendável, certamente, terá problemas na hora de frear e, também, terá uma motocicleta menos estável - sobretudo em pistas molhadas e acidentadas.

Em alguns casos, murchar os pneus pode ajudar, como em terrenos lamacentos. Mas se estiverem 30% abaixo do recomendado pelo fabricante, a probabilidade de sofrer aquaplanagem aumenta.

2) Careca? Nem pensar

"É dos carecas que elas gostam mais". O dito popular, ruim para as vendedoras de peruca, é ainda pior para motociclistas. Sem a profundidade do desenho, o pneu perde capacidade de drenagem. Quando isso ocorre, é aquaplanagem na certa. Os pneus nacionais têm uma marca do limite de desgaste - geralmente, um pequeno calombo no meio de um sulco. Se esse calombo estiver na altura dos sulcos, é hora de trocar.

3) Devagar

Quanto maior a velocidade do veículo e mais profunda for a poça de água, maior a probabilidade de ocorrer aquaplanagem. O ideal é pegar mais leve no acelerador, principalmente antes de entrar nas áreas com acúmulo de água. Diminua pelo menos 30% da velocidade padrão para o trecho. Não pare de acelerar, mas faça isso de maneira suave.

4) Sem frear

Caso passe por cima da poça de água e sinta sua motocicleta perder o atrito com o chão, evite frear. Procure manter a calma e segure a direção com força, mantendo o controle sobre o veículo e force o pé na pedaleira para deixar a moto equilibrada. Se o veículo escapar um pouco para o lado, jamais vire bruscamente para o o outro, pois é tombo na certa.

Motocross: quinta etapa

Após ser transferida por duas vezes, devido às chuvas, a quinta etapa do Gaúcho de Motocross vai ocorrer neste sábado e domingo. E o local é um dos mais tradicionais circuitos: a pista do Parque do Chimarrão, em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, a 128 km da Capital.

A etapa começa no sábado, com treinos a partir das 8h e disputas de quatro provas às 15h. No domingo, nova dose: treinos a partir das 8h e baterias por pontos às 11h.

Os ingressos custarão R$ 15 na bilheteria - antecipados a R$ 10 nas concessionárias Valecross, Estúdio da Terra FM e Posto Shell de Venâncio. Mais informações no site www.fgm.com.br e pelo fones 9346-2202.

Ano sem o Abraçando

O Abraçando o Rio Grande, que em 2013 chegaria a sua 13ª edição, foi cancelado.

- Não tivemos como acertar a logística para este ano. Voltamos em 2014, com força total - assegura o organizador, Humberto Lague.

O passeio é uma homenagem ao Estado e cruza várias cidades gaúchas no feriado de 20 de setembro.

Encontro agita o Rio

Motoclubes gaúchos se preparam para viajar rumo a um dos principais encontros de motos do Brasil. A oitava edição do Encontro Ossos Quebrados ocorre sábado e domingo na cidade do Rio de Janeiro. Haverá sorteio de moto, bandas de rock e espaço para camping. Informações no site www.amo-rj.com.br e pelo telefone (21) 7845-9860.