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Yamaha lança sua primeira motocicleta de 150cc

Modelo da linha street foi desenvolvida por engenheiros brasileiros e japoneses

04/09/2013 - 08h26min

Atualizada em: 04/09/2013 - 08h26min


Visual é um dos pontos fortes do lançamento da empresa

De olho no segmento que domina o setor de duas rodas no Brasil, a Yamaha apresentou na semana passada a Fazer 150cc, sua primeira moto urbana nessa cilindrada. Bem mais moderna que YBR 125, a street tem tudo para abocanhar parte do mercado dominado pela Honda CG (Titan e Fan) a partir de 1º de outubro, quando chega nas concessionárias.

- Essa moto demorou três anos para ser feita, com a participação da engenharia do Brasil e do Japão - disse o diretor presidente da fábrica no Brasil, Shigeo Hayakawa, durante a apresentação do veículo à imprensa especializada, na Praia de Sauípe, em Salvador.

O design lembra o da Fazer 250, com tanque musculoso, lanterna traseira arredondada e painel com elementos digitais e analógicos. O banco tem material antiderrapante - a espuma deixa a desejar, assim como na maioria das street da cilindrada.

Top de linha vem com cavalete central

O motor tem aceleração suave e nível de vibração surpreendentemente baixo. Destaques ainda para a posição de pilotagem, ideal para quem passa horas ao guidão. No bagageiro, falha da Yamaha: na parte de ferro não há saída para colocação de bauleto - segundo a fábrica, será necessário comprar um acessório para instalá-lo.

O modelo chegará em duas versões. A básica é a ED, a R$ 7.390. A SED, com cavalete central, lentes brancas nos piscas, molas pintadas na cor da moto, grafismo exclusivo e banco antiderrapante sai por R$ 7.890 (valores sem frete).

Potência gera polêmica

Durante a coletiva de anúncio da moto, na Bahia, a Yamaha causou muito polêmica ao anunciar que a Fazer 150 é a mais potente da categoria. Em sua ficha técnica, a potência é de 12,2 cavalos. A Honda CG, principal concorrente, declara 14,4 cavalos.

Em ambos os casos, a medição é feita no virabrequim. O diretor de Engenharia de Produto da fábrica, Hilário Kobayashi, deixou claro que, na potência medida na roda, a Yamaha leva vantagem.

Aferição fica para outubro

- O que vale é na roda, pois é o que toca o chão e faz a moto andar. Nesse aspecto, a nossa tem mais potência - assegurou o diretor de marketing da Yamaha, Ricardo Tedesco.

Em um gráfico mostrado durante a coletiva, mas depois vetado à imprensa, a fábrica que detém 11% do mercado nacional garantiu que a Fazer é pelo menos 7% mais potente que a rival. Em outubro, quando a Fazer 150 chegar às concessionárias, será possível fazer uma medição dos dois modelos.

Grande scooter chegando

Durante o evento nas imediações de Salvador, a Yamaha mostrou ainda o maxiscooter T-Max 530, que deve ser trazido para o Brasil em dezembro. Luxuoso, no teste drive o veículo chegou fácil aos 160km/h e mostrou muita segurança. Mas o preço, que deve ficar em cerca de R$ 42 mil, deixa claro que é um veículo para poucos.


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