A novidade deste ano na campanha nacional de vacinação contra a gripe é que crianças de dois a cinco anos incompletos e mulheres no período de até 45 dias após o parto também poderão ser imunizadas.

A campanha será realizada de 22 de abril a 9 de maio. O Rio Grande do Sul vai receber mais de 3,8 milhões de doses, que representam um aumento de 700 mil em comparação ao ano passado.

O acréscimo é devido à ampliação na faixa etária das crianças (387 mil) e das pessoas com doenças crônicas. Os grupos prioritários, formados por idosos, indígenas, presidiários, pacientes com comorbidades (duplo diagnóstico) mediante indicação médica e profissionais que trabalham nas unidades que oferecem a vacina podem recebê-la gratuitamente.

A dose protege contra os três subtipos do vírus influenza, durante um ano: A/H1N1, A/H3N2 e B. A data para mobilização nacional, chamada Dia D, será no próximo sábado.

Fique por dentro

Quem pode receber a vacina:
- Crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos
- Pessoas acima dos 60 anos
- Gestantes
- Puérperas (mulheres com 45 dias após o parto)
- Indígenas (diretamente nas aldeias)
- Doentes crônicos (problemas respiratórios, cardíacos, renais, imunodeprimidos, entre outros)

Reações adversas e contraindicação
- Após a vacinação, podem ocorrer dor no local da injeção, eritema (coloração avermelhada) e induração (endurecimento) que, na maioria das vezes, passam em dois dias.
- A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores e também para quem tem alergia grave ao ovo de galinha e seus derivados.

Vacina pode ser comprada
- Quem não faz parte do grupo prioritário da campanha pode tomar a vacina em clínicas particulares. O preço da dose em Porto Alegre varia de R$ 75 a R$ 90.