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Antônio Carlos Macedo: Hospitais sem dinheiro, SUS prejudicado

03/02/2015 - 08h09min

Atualizada em: 03/02/2015 - 08h09min


Sem o pagamento dos valores atrasados pelo governo do Estado, hospitais começam a suspender o atendimento pelo Sus. A medida já foi adotada por instituições de Ijuí e Sobradinho, que decidiram interromper o serviço após as declarações do secretário da Fazenda, Giovani Feltes, de que não há previsão para o pagamento da dívida.
Segundo a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, outros hospitais podem seguir o mesmo caminho nos próximos dias. A dívida totaliza cerca de R$ 255 milhões, valor relativo a recursos não repassados em 2014. O presidente Júlio Matos garante que os hospitais estão esgotados financeiramente e não têm condições de suportar fevereiro sem o dinheiro. As 245 instituições representadas pela federação respondem por cerca de 70% do atendimento Sus aos gaúchos.

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Serviço essencial

Com saúde, não se brinca. Uma coisa é suspender repasses para obras, por exemplo. Outra é lidar com a vida das pessoas. Reconhecer a dívida, como fez o secretário, não coloca dinheiro no caixa. Muito menos paga os salários de servidores, sem contar as demais despesas necessárias. Ao anunciar o aperto financeiro nas contas públicas estaduais, o governador Sartori e seus secretários garantiram que não haveria prejuízo aos serviços essenciais. Não é o que está acontecendo. Saúde é item básico para a população. Assim, o governo tem a obrigação de cumprir com a sua parte. Paga, Sartori! Não tem outra solução.

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