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Antônio Carlos Macedo: gangues apavoram população da Vila Nova Dique

Colunista do Diário Gaúcho também comenta sobre a morte de uma adolescente no Centro de Porto Alegre nesta segunda-feira

31/03/2015 - 06h32min

Atualizada em: 31/03/2015 - 06h32min


Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Foto aérea da Vila Nova Dique, na Zona Norte de Porto Alegre

Gangues rivais estão metendo o pavor na população da Vila Nova Dique, situada atrás do Sambódromo, na Avenida Bernardino Amorim, Zona Norte de Porto Alegre. Na noite do último sábado (28), a troca de tiros entre os marginais teve até rajadas de metralhadora, deixando a vizinhança encurralada dentro de casa. Mesmo assim, correndo o risco de uma bala perdida varar a parede e acertar alguém dentro na própria residência. O relato é de um morador da vila, chamada de Porto Novo pelo Demhab, que teme represálias e por isso pede para não ser identificado. Em seu nome e dos vizinhos, clama por atuação mais firme da Brigada Militar na área, única forma de intimidar os traficantes ainda que temporariamente e garantir um pouco mais de tranquilidade às famílias que vivem na região.

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Inferninhos do Centro

Centro permanente de confusão e baderna, os inferninhos do Centro Histórico de Porto Alegre foram palco de novo crime na madrugada desta segunda-feira. Duas gurias, de 16 e 14 anos, brigaram por causa de um namorado. Foi o suficiente para a mais jovem armar emboscada para matar a rival, identificada como Ana Cristina Ferreira dos Santos, a tiros, na saída de uma festa. Já perdi a conta dos atos de violência gerados a partir dos bares, boates e assemelhados existentes no pedaço. Além de brigarem entre eles, os frequentadores dessas biroscas também assaltam os trabalhadores que embarcam e desembarcam do transporte público. Até jornaleiros são vítimas desses marginais. Diante do que, mais uma vez, cabe a pergunta: o que as autoridades estão esperando para acabar com a farra? No caso específico do assassinato desta segunda, também é preciso questionar onde andavam os pais dessas meninas, que saracoteavam em ambientes mal frequentados num horário em que deveriam estar dormindo para ir ao colégio na manhã seguinte.

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