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Antônio Carlos Macedo: Procon explica descumprimento de lei por agências bancárias

Colunista do Diário Gaúcho fala sobre a demora nas filas de bancos, que aparece de forma permanente nas ações de fiscalização do órgão

07/03/2015 - 06h31min

Atualizada em: 07/03/2015 - 06h31min


Debora Klempous / Agencia RBS

O Procon de Porto Alegre, por intermédio do diretor-executivo Cauê Vieira, enviou explicações sobre o descumprimento da Lei da Fila pelas agências bancárias da capital, assunto abordado neste espaço na última quarta-feira. Segundo ele, o assunto aparece de forma permanente nas ações de fiscalização do órgão. Cita como exemplo a reunião realizada no começo da semana com a gerência regional da Caixa Econômica Federal para questionar a instituição sobre as constantes reclamações de demora feitas por seus clientes. O banco garantiu que está tomando providências para agilizar os atendimentos, tendo colocado a redução do tempo de espera como meta a ser atingida pelos gerentes de cada agência. Um sistema de avaliação interna penaliza a filial que não conseguir eliminar a demora.

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Vistorias e multas

Sobre a sugestão de uma blitz mais intensa de fiscalização, Cauê garante que o Procon vem fazendo vistorias regulares nos bancos. Desde 2011, os fiscais fizeram 832 visitas, multando 263 agências por desrespeito à Lei da Fila. Para 2015, o objetivo é verificar diretamente a situação de 200 bancos ao menos. "Sempre lembrando que a legislação é clara e estipula o prazo de espera de 15 minutos no dias normais e de 20 minutos em véspera ou dias posteriores a feriados e nas datas de pagamento dos servidores públicos", completa o diretor do Procon de Porto Alegre.

Um dos autores da lei, o vereador Tarciso Flecha Negra, também enviou mensagem sobre o assunto, lembrando que, além de fornecer senhas aos clientes, contendo data e horário, os bancos são obrigados a divulgar em mural ou cartaz visível ao público com o tempo máximo de espera e o telefone do órgão fiscalizador.

Ataque a bancos

Impressiona o aumento dos ataques a bancos no Rio Grande do Sul nos primeiros meses de 2015. Desde o começo do ano, tem acontecido praticamente um caso por dia.
Conforme levantamento do repórter Jocimar Farina, da Rádio Gaúcha, o crescimento chegou a 42% na comparação com o ano passado. O número de ocorrências é recorde desde 2009, quando a contagem passou a ser feita. Apenas um exemplo a mais do crescente quadro de insegurança pública enfrentado pelos gaúchos.

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