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Antônio Carlos Macedo: já fiz mais de 18 mil comentários em minha história no DG

Colunista do Diário Gaúcho fala sobre o primeiro dia, as desconfianças, o sucesso e suas colunas no jornal

17/04/2015 - 06h41min

Atualizada em: 17/04/2015 - 06h41min


Diário Gaúcho, 15 anos. É incrível como o tempo voa: parece que tudo começou ontem. Lembro bem do clima agitado e tenso da Redação preparando a primeira edição. Nervosismo natural de quem encarava o desafio de fazer uma publicação diferente, voltada para a maioria. Tensão transformada em euforia assim que o número 1 saiu das máquinas: a procura foi tão grande que faltou jornal. Milhares de exemplares extras tiveram que ser impressos para atender tantos leitores. Não consegui comprá-lo no bairro onde residia. Só matei a curiosidade à tarde, já na Redação.

Fogo de palha, diziam os invejosos de plantão. Não poderiam estar mais errados. Alinhado com os interesses do seu público desde o começo, o Diário Gaúcho virou um dos periódicos de maior circulação e tiragem do país. Tenho orgulho em integrar sua equipe desde o começo. Fiz as contas. Em 15 anos, com seis colunas por semana, 24 por mês e 1.248 por ano, foram 18.720 comentários.

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Nossa missão

Jamais faltou assunto. Fiel aos princípios editoriais do DG, quase sempre servi de mero intérprete das reivindicações, pleitos, angústias e desabafos de leitores, ouvintes e internautas. Tarefa que proporcionou momentos de muita emoção, como a carta que transcrevi e virou a principal manchete do jornal. Nela, de forma singela e triste, uma menininha pedia ajuda para garantir o seu presente de Dia dos Pais: uma vaga de trabalho para o pai desempregado.

Todo aniversário é um dia de festa. Claro que estamos todos felizes em poder compartilhar esse momento especial com você, que é a nossa razão de existir. Mas ninguém vive de passado. O DG só continuará merecendo a confiança diária de milhares de gaúchos se, a cada edição, reafirmar o seu compromisso de porta-voz da maioria. É a nossa missão para próximos 15 anos ou mais. Não interessa a plataforma. Pode ser no papel, na internet, no tablet ou no celular. A única certeza é que devemos estar ao seu lado, amigo leitor.

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