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Seu problema é nosso

Comunidade de Cachoeirinha pede nova ponte na Rua do Valão

Prefeitura diz que a prioridade é a recuperação ambiental da área

13/05/2015 - 11h09min

Atualizada em: 13/05/2015 - 11h09min


arquivo pessoal / leitor

Um pontilhão de madeira construído há três anos no Bairro Navegantes, em Cachoeirinha, é motivo de preocupação para moradores de quatro casas na Rua do Valão (o valão é o Arroio Passinhos). Na época, a prefeitura disponibilizou parte do madeirame e os moradores trataram de construir. O problema é que parte da ponte está cedendo devido à podridão da madeira. A comunidade teme que a primeira chuva forte leve a estrutura e os deixem ilhados.

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Só pelo material

A moradora Amanda de Oliveira Mattos, 17 anos, esteve quatro vezes na prefeitura. Em cada uma, abriu um protocolo diferente pedindo providência.

- Queremos que nos ajudem, nem que seja com materiais, como da outra vez. Nessa ponte passam crianças, idosos e até motos. E estamos com medo de que ela caia. Acho que estão esperando por isso para nos ajudar - reclama.

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Segundo ela, quando chove muito, a água do arroio sobe, e a ponte fica submersa. No estado em que ela está, a água levaria a ponte porque ela está torta e apodrecida.

Para a prefeitura, prioridade é a recuperação ambiental da área

O secretário de Infraestrutura de Cachoeirinha, Ibaru Barbosa, afirma que esta comunidade ocupa uma área que não é legalizada. Ele diz que a Avenida Cristóvão Colombo, localizada ao longo do Arroio Passinhos, sofreu um processo de ocupação irregular antes de sua urbanização. Segundo ele, o município vem implementando as melhorias possíveis na região, só que isso passa obrigatoriamente pela desocupação da área para que a urbanização do bairro seja possível. Barbosa explica que existe uma disputa de área entre vizinhos. Um não quer que os outros usem a mesma pinguela. Portanto, não há a possibilidade de o município fazer uma pinguela para cada ocupante.

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A prefeitura, segundo ele, enfrenta o dilema da urbanização, desocupação e recuperação ambiental, já que, por lei federal, é proibida construção às margens de cursos d’água.


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