Seu problema é nosso
Na Estrada Chapeu do Sol, na Capital, moradores insistem por lombada
EPTC ainda não deu resposta
Uma curva perigosa onde os veículos passam em alta velocidade tira o sono dos moradores das casas próximas ao local. Fica na Estrada Chapéu do Sol, entre os números 901 e 1035, no Bairro Belém Novo, em Porto Alegre. O motorista aposentado Dilton José da Costa Nunes, 55 anos, acorda cada vez que escuta uma freada
brusca. O medo dele é que um carro invada a sua casa.
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- Nossa luta por uma lombada é antiga. A Eptc alega que não há movimento que justifique a instalação do equipamento, mas posso listar mais de dez acidentes provocados por excesso de velocidade nessa curva. Uma criança foi atropelada por um carro nessa semana - diz Dilton.
Em 2005, o problema foi mostrado no Diário Gaúcho. Na época, a Eptc colocou redutores de velocidade, os quais, segundo os moradores, não são suficientes para evitar que os veículos circulem em velocidade bem mais alta do que o permitido, que é de 40km/h.
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Problema antigo
Outro morador, o economista Franke Kremer, chegou a procurar a promotoria de Defesa dos Direitos Humanos do Ministério Público pedindo ajuda para resolver essa situação. Além das histórias de acidentes, a comunidade acumula os registros em fotografias. São dezenas.
Em 2014, depois de procurarem a Eptc mais uma vez pedindo a lombada, a resposta em 18 de agosto, foi que a via apresenta baixo volume de veículos e pedestres, por isso uma lombada não poderia ser colocada no local.
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Eptc prometeu responder amanhã
O Diário Gaúcho encaminhou o caso na quinta-feira, 14, para a Empresa Pública de Transporte e Circulação, que prometeu analisar a situação desse trecho da Estrada Chapéu do Sol e responder amanhã.
As solicitações envolvendo transporte e mobilidade urbana sempre devem ser encaminhadas à EPTC pelo telefone 156, ou pelo Atendimento ao Cidadão, na Avenida Erico Verissimo, 100, das 8h30 às 17h.