Seu problema é nosso
Obra de creche abandonada e perigo exposto no Rincão da Madalena, em Gravataí
Retirada do material foi solicitada pela prefeitura
Fazem quatro meses que os moradores da Vila Nova Conquista, no Rincão da Madalena, em Gravataí, esperam o recolhimento do material que seria usado para a
construção da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Rincão da Madalena. São contêineres, madeiras, ferros pesados e blocos de concreto espalhados
no terreno localizado na Rua Nicolau Chaves, que preocupam a comunidade.
- As crianças passam por ali e podem se machucar com algum material desses. Já que a obra está parada, poderiam recolher ou cercar - diz o pintor Rudimar Borba, 44 anos, morador da Rua da Amizade, bem em frente ao terreno.
Orientação
Em abril, o Diário Gaúcho mostrou a preocupação dos moradores com o abandono dos materiais. Em resposta, a prefeitura aconselhou pais e responsáveis que orientassem suas crianças para evitar a circulação no local.
Cem vagas
A Emei é uma obra da prefeitura em parceria com o governo federal, que atenderia cem crianças da comunidade na educação infantil e deveria sem entregue
em novembro. O projeto tem recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do município. A obra iniciada em janeiro foi interrompida, segundo a prefeitura, porque a construtora estaria com problemas financeiros. O município cedeu a área e o governo federal, a mão de obra para a construção.
Prefeitura cobra a retirada do material
A Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SMED), além de ter notificado a construtora, busca, junto ao Ministério da Educação, através de todos os trâmites legais, a resolução do problema. O convênio firmado com a União prevê que todas as obras de infraestrutura são de responsabilidade do Governo Federal.
Entretanto, a construtora se responsabiliza pela retirada dos materiais. As obras faziam parte do programa Proinfância, criado pelo Governo Federal, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e se incluíam no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
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