Sem crise
"A festa junina está garantida", diz fabricante de produtos coloniais
DG conversou com diretor de uma fábrica de quitutes consumidos nos festejos juninos
Esta época do ano é a que o pé de moleque, a rapadura e a paçoca invadem as festas de colégio, do trabalho e entre vizinhos. Fazem companhia ao pinhão, à pipoca e ao quentão nas comemorações juninas. Para saber como andam as vendas de produtos coloniais, o DG conversou com Rodrigo Guimarães, diretor comercial e de marketing da empresa que produz os doces Guimarães.
Diário Gaúcho - Junho é o melhor mês para quem fabrica produtos coloniais?
Rodrigo Guimarães - Junho é o nosso "boom" de vendas. A gente costuma falar que é a nossa safra. Vendemos muito doce devido aos festejos juninos. Tem Santo Antônio, São João e São Pedro.
Diário - Qual é o produto que mais vende?
Rodrigo - O pé de moleque e a paçoca são os campeões de venda.
Diário - Qual o crescimento em relação aos outros meses?
Rodrigo - As vendas praticamente triplicam em junho.
Diário - Como vocês se preparam para esta época? Contratam mais funcionários?
Rodrigo - Com certeza, a gente contrata sim. Se precisar, também trabalhamos em outro turno. A produção para esta época é de um ano para outro. Em setembro, começa a planejar e, a partir de janeiro, aumenta a produção.
Diário - Fala-se que o Brasil enfrenta uma crise econômica. A crise vai atingir as festas juninas?
Rodrigo - Alguns clientes apresentam uma retração. Mas os que acreditam na venda não deixaram de comprar. A gente sabe que depois que passar os festejos, vai dar uma retração. Mas a festa junina está garantida.
*Diário Gaúcho