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Seu problema é nosso

Após três anos de espera, Isabelly finalmente fez cirurgia para corrigir má formação do pé direito

Mãe da menina, Kayulane, moradora de Gravataí, agora já pode comemorar

11/06/2015 - 12h05min

Atualizada em: 11/06/2015 - 12h05min


Luiz Armando Vaz / Agencia RBS

Aos 23 anos, Kayulane Francine Lopes Gebert pode se considerar uma mulher vitoriosa na vida. Três anos depois de contatar o Diário Gaúcho pela primeira vez, ela comemora a saúde da filha Maria Isabelly Gebert da Silva, de três anos, que nasceu com o pezinho direito torto e um problema congênito no coração:

- Eu chorava, desesperada, pedindo ajuda para tratar a Isa, sem saber o que fazer. Hoje agradeço por ter conseguido vencer a burocracia e ver minha menina
andando e correndo por aí cheia de saúde.

Essa história começou em julho de 2012, quando Isa saiu da maternidade, em Gravataí. Ela deveria ter ido para casa com uma botinha de gesso que garantiria que o pé endireitasse nos primeiros três meses de vida. Não foi o que aconteceu.

Dois problemas

A burocracia dos hospitais e das  secretarias da Saúde do Estado e do Município só começava. Foram inúmeras tentativas de atendimento com ortopedistas, erros de solicitação por parte do Estado, e a solidariedade das pessoas que se comoveram com a história e ajudaram a menina no tratamento em médico particular.


Pezinho de Isabelly há três anos. Foto: Carlos Macedo

Sorte, fé, perseverança ou tudo isso contribuíram para que 2014 fosse o ano de Isabelly. Em maio ela conseguiu fazer a cirurgia para corrigir o arco aórtico à direita, um problema raro no coraçãozinho da menina. Em setembro, graças ao tratamento de seis meses com uma botinha e fisioterapia, Isa operou o pé. Dois meses depois, voltou ao hospital apenas para tirar um pino, herança da cirurgia anterior.

Perseverança

Hoje Isabelly usa uma espécie de botinha imobilizadora chamada goteira, que irá acompanhá-la por cinco anos.

- Ainda não sei como vai ficar a fisioterapia porque precisamos fazer uma consulta de rotina. É possível que ela tenha que fazer por algum tempo - diz a mãe.

Por enquanto Kayulane não está conseguindo trabalhar, mas conseguiu que a filha recebesse o Loas, benefício da Previdência Social para portadores de deficiência, dinheiro que tem ajudado nas despesas. Ela divide o tempo entre os cuidados com a pequena e Kauê, de cinco anos.

- Hoje lembro de tudo o que passamos e dou graças a Deus por não ter desistido nas primeiras dificuldades. Hoje olho para a minha família e posso sorrir aliviada - comemora a mãe.

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