O descarte de lixo é motivo de insatisfação de parte dos moradores da Vila Americana, em Alvorada. O problema não é o lixo doméstico, mas com os resíduos especiais, que são o que sobra da poda de galhos e árvores, pneus, caliça, entulhos, madeira, móveis velhos, colchões, terra, sucata de ferro, que as pessoas descartam irregularmente em terrenos e calçadas.

Há pontos irregulares de lixo que estão de seis meses há mais de um ano, segundo moradores do bairro.

Um ano

Um deles é o comerciário Volnei Silva da Silva, 49 anos, que mora na Rua Mariz e Barros. Nesta via, esquina com a Itararé, um terreno desocupado virou lixão há mais de um ano. Ali dá para ver sofá, entulhos de construção e pedaços de madeira. O lixo é
tanto que chega a ocupar o meio da rua.

- Metade da rua está obstruída pelo lixo. Tem até um sofá - reclama.

Há seis meses, o industriário Vaner Velloso, 29 anos, morador da Rua Vasco da Gama, espera pelo recolhimento de uma árvore que caiu no pátio da casa dele.

- O problema é que as pessoas veem a árvore ali na calçada e aproveitam para colocar lixo à noite, bem na frente da minha casa - diz Vaner, que enviou foto dos galhos de árvore para o Diário Gaúcho.

Prefeitura aposta na conscientização

A estratégia das secretarias de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Alvorada para dimuir os focos de lixo irregulares é no trabalho preventivo em conjunto. Os funcionários vão aos bairros e distribuem material informativo.

No caso da Americana, além dos moradores, o secretário Luís Carlos Silveira, dos Serviços Urbanos, acredita que comunidades da divisa com Porto Alegre contribuam com o depósito de sujeira.

Alvorada vai inaugurar em breve dois ecopontos (bairros 11 de Abril e Samaritana), onde será possível levar para descarte os materiais que o caminhão não recolhe. Denúncias sobre descarte irregular de lixo podem ser feitas pelos telefones 3044-8706 e 3044-8684.

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