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Sem aperto: advogado catarinense cria o "banheiro portátil"

Flávio Boabaid, 55 anos, batizou o banheiro portátil de "Número 1". "Número 2" está em fase de testes

03/06/2015 - 11h13min

Atualizada em: 03/06/2015 - 11h13min


Divulgação / null
"Número 1" tem o formato de uma carteira

Não tem mais aperto. Um advogado catarinense criou um produto que promete acabar com a falta de banheiros públicos e xixi na rua. Flávio Boabaid, de 55 anos, inventou o "banheiro portátil", que tem 20 cm de largura por 10 cm e abre como uma espécie de carteira.

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A criação, batizada de "Número 1", é envolta por um plástico e por dentro tem um material absorvente, semelhante ao de uma fralda. O inventor garante que é possível reter e fazer "sumir" em segundos até 700 ml de líquido. Segundo ele, uma pessoa urina entre 170 e 250 ml por vez.

 
Flávio Boabaid explica em um vídeo como o produto funciona
Foto: Reprodução / Youtube

O empreendedor confessou que algumas pessoas já reclamaram sobre vazamentos na hora de usar o produto, mas ele afirma que a situação é muito rara.

Como o próprio nome já diz, o Número 1 serve somente para o xixi. O "Número 2" está em fase de testes e estudos.

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De acordo com o G1, a ideia surgiu depois de Boabaid passar sufoco em busca de um lugar para se aliviar em plena Marquês de Sapucaí, no carnaval do Rio de Janeiro. Após o desfile que participava, chegou à Apoteose sem conseguir caminhar, de tanta vontade de fazer xixi. No local, não havia sinal de banheiro disponível.

- Eu já tinha visto gente urinando no chão, mulheres numa situação horrível. Pensei: bem que poderia ter uma salvação - disse ele ao site.

Para concretizar a invenção, Boabaid demorou mais de um ano até que o protótipo ficasse pronto, em 2012. O projeto é uma mistura de "fralda com saquinho de cachorro quente", conforme o advogado.

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- Eu não conseguia conceber como faria para ter um produto fino como um envelope, envolto por um plástico, e que abrisse e fechasse quando precisasse - revelou.

Até encontrar um parceiro para fabricar o "Número 1", o empreendedor peregrinou por muitas fábricas de fraldas do Brasil e fez contato até com uma empresa americana.

* Diário Gaúcho


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