Opinião
Antônio Carlos Macedo: "Trago não combina com o passionalidade das torcidas. É estopim de brigas e violência"
Colunista argumenta com a experiência de quem trabalhou 18 anos em estádios de futebol como repórter esportivo
Combater a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol é uma das prioridades do promotor Márcio Bressaini, novo titular da Promotoria do Torcedor. Fecho com ele. Trago não combina com o passionalidade das torcidas. É estopim de brigas e violência.
Falo com a experiência de quem trabalhou 18 anos em estádios de futebol como repórter esportivo, testemunhando confusões, vexames e tragédias provocados pelo consumo de bebida alcoólica.
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Em 1992, por exemplo, uma torcedora gremista ficou paraplégica, condenada a viver em cadeira de rodas, porque um bêbado despencou do andar superior do Olímpico sobre ela. O argumento de que não houve incidentes durante a Copa do Mundo, quando a cerveja foi permitida, é falacioso:
O clima era de festa e confraternização, bem diferente dos espíritos exaltados e belicosos existentes nos jogos valendo pelas competições regionais e nacionais. Pena que, volta e meia, surjam políticos insistindo com projetos a favor da liberação do álcool. Mais do que defender um retrocesso, esses senhores prestam um grande desserviço à causa da paz no esporte.
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Fandango solidário
Os amigos do Grupo Marca de Campo prestam contas do Fandango Solidário realizado no último sábado, em Alvorada, em benefício das vítimas da enchente no município, evento divulgado neste espaço também. Foram arrecadados 746kg de alimentos não perecíveis, além de grande quantidade de leite, material de limpeza, roupas e calçados. Todas as doações serão entregues na tarde do próximo domingo, nos locais mais necessitados. Muito obrigado a todos que atenderam ao apelo e colaboraram.
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