Seu problema é nosso
Banheiro do camelódromo está limpo
Além da limpeza duas vezes por semana, agora o sanitário também fica trancado
Os funcionários das empresas de ônibus Central, Sogil e Transcal que trabalham no Terminal Mauá, no Centro de Porto Alegre, não precisarão mais se submeter ao incômodo gerado pelo mau cheiro e a falta de higiene do banheiro do terminal. Depois que a situação foi mostrada no Diário Gaúcho, no final de julho, o espaço ganhou cadeado e é limpo duas vezes por semana.
Um alívio para quem precisa usar o banheiro. Antes, ficava aberto 24 horas e permitia a entrada de qualquer pessoa - inclusive de gente mal intencionada, que o depredava.
Até poucos dias, a situação do banheiro revoltava os funcionários das empresas e constrangia principalmente as mulheres, que tinham que segurar as necessidades ou procurar um sanitário limpo em outro local.
Fechadura
Na parte de cima do terminal, o camelódromo oferece banheiro limpo, mas é preciso desembolsar R$ 2.
- Agora está até cheiroso em comparação ao que estava antes, é outra coisa - comemora Luiz Armando Schuller, 60 anos, ao mostrar a situação do local.
Agora, ele e outros funcionários das empresas de transporte ficam, cada um, com uma cópia da chave do cadeado. Calcula-se que mais de cem trabalhadores, entre cobradores, motoristas e fiscais, utilizem o local.
Dessa forma, o banheiro se torna exclusivo para eles, evitando sujeira e depredação. Luiz Armando observa, porém, que ainda não é possível fechar a porta por dentro quando está sendo usado, o que acaba intimidando as mulheres.
As melhorias foram executadas pela Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros (ATM), responsável pela manutenção e limpeza do banheiro.