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Em sua última coluna, Macedo se despede dos leitores

Antônio Carlos Macedo se despede das páginas no Diário Gaúcho, após 15 anos

12/09/2015 - 07h01min

Atualizada em: 12/09/2015 - 07h01min


Chegou a hora de dizer adeus. Após 15 anos, encerro hoje a minha participação como colunista do Diário Gaúcho. Não estou sendo mandado embora. Ao contrário, a direção do jornal trabalhou pela minha permanência.

A decisão de sair é pessoal e vem sendo amadurecida há bastante tempo. Entendo que a vida profissional é feita de ciclos. Às vezes, é necessário encerrar um deles para começar outro. Foi assim em 2002, quando aceitei trocar os estádios, as viagens e a cobertura esportiva pelo desafio de comandar o programa Gaúcha Hoje, na Rádio Gaúcha.

Agora, decidi deixar para trás o jornalismo impresso, ao qual estava ligado desde o começo da carreira, em 1974, para desbravar um pouco mais a selva virtual que nos envolve, através de projetos digitais nas plataformas multimídias da RBS. Tenho várias ideias. Preciso de tempo livre para levá-las adiante.

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Porta-voz da maioria
 
Claro que não foi uma decisão fácil de tomar. Sempre tive muito orgulho de integrar a redação do DG, onde estou desde a primeira edição. Aprendi muito com sua equipe aguerrida e competente, que venceu muitas barreiras, inclusive a do preconceito, para
dar voz à maioria e converter o jornal num dos maiores em circulação no país.

Fiel aos princípios que transformaram o Diário Gaúcho em mensageiro das comunidades da Grande Porto Alegre, encerro minha participação com a certeza de ter colocado o homem do povo como protagonista da maioria das mais de 3.300 colunas que escrevi. Nunca gostei de despedidas.

Elas envolvem distanciamento e perda. E a necessidade de deixar para trás pessoas e coisas queridas. Mas a vida não é feita só de doçuras. Crescemos também ao superar os momentos menos agradáveis. Assim, só me resta agradecer a todos pelo apoio. Aos leitores, pela compreensão e parceria. Aos colegas, pela amizade e  exemplos positivos. Paz, saúde e felicidade. É o que desejo a todos. Tchau!

Correção

A Secretaria da Segurança Pública esclarece que o prédio de sua sede não é alugado, ao contrário do publicado na coluna de ontem. O imóvel pertencia à Rede Ferroviária Federal e foi comprado pelo Governo do Estado em 5 de junho de 1998.

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